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Flu-idez da gripe suína

Mexicana Pilar é examinada em clínica improvisada►ADAM NADEL, The Telegraph.co.uk

Mexicana Pilar é examinada em clínica improvisada►ADAM NADEL, The Telegraph.co.uk

William Araújo

A proposta deste testo é estimular a reflexão sobre as teorias contemporâneas de comunicação que possam dar conta do fenômeno gripe suína, ou melhor Gripe A, ou melhor ainda, gripe do vírus H1N1. Esse aspecto didático aqui adotado é para que todos também façam um esforço no sentido de comentarem. Afinal de contas, depois do surgimento dos meios de comunicação de massa, o fenômeno audiência passou a ser caracterizado como uma palavra-chave determinante de várias estratégias, que muitos estudaram na trajetória dos estudos de comunicação (escolas funcionalista, crítica, estudos culturais, etnomedológico, e hipóteses contemporâneas).

Dentre as várias definições, audiência é basicamente “um grupo de ouvintes ou espectadores que se supõe, por estimativa…ou por pesquisa direta, estarem em um dado momento sintonizados com determinado programa de rádio e televisão” (Houaiss, 2004:343). Isso não difere muito do que é definido para a mídia impressa, mas diferem substancialmente quando a mídia é a web, que ainda a define em padrões antigos, mas cada vez mais vem adotando técnicas tecnológicas sofisticadas. Veja, por exemplo, o que diz o mais expressivo especialista sobre usabilidade, Jakob Nielsen, sobre como redigir para o leitor: “Voce precisa estar em contato com os interesses, a cultura, as necessidades e as limitações de seus usuários”, entre outros detalhes, além de não subestimar os respectivos públicos. Isso se alia a uma constante evolução, que considera estágios da medição bounce e conversion rate. Portanto, nada curioso observar que o nome do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) também é sinônimo de audiência (Houaiss, 2004:1561).

Esta definição é importante para considerar a recente divulgação e disseminação da contaminação da gripe suína, que além de ser tratada na mídia tradicional (impressa, radiofônica e televisiva) também mobilizou redes de relacionamento por meio de trends (tendências) como a do Twitter (“swine flu“). Além disso, esta reflexão imprecisa, procura localizar a melhor teoria que sirva para explicar o fenômeno que mesclou vários fatores comportamentais, sociais, psicológicos, entre outros, a partir da divulgação das notícias, como por exemplo o medo, o isolamento, a neurose, a catástrofe instalada, a dissonância entre os países no combate à doença, bem como os esforços no sentido de conter o contágio mundial. Mais que isso, este texto precisa ser escrito também porque são fortes as hipóteses aventadas de que este vírus pode retornar alterado geneticamemente dentro de quatro meses. E para deixar muitos em estado de atenção, há também que se considerar o que alguns autores sinalizaram sobre a “previsibilidade” desta doença e do lucro que pode haver com sua disseminação. Em outras palavras, o interesse pela venda de medicamentos em volumes e preços exorbitantes caso isso ocorra. Fontes afirmam que o único remédio capaz disso é o Tamiflu, sob monopólio da Roche.

Em termos comunicacionais, que efetivamente interessa nesta abordagem, chama a atenção o fato da rapidez, da dimensão e do efeito provocado no âmbito social, aspecto predominantemente ampliado pelas mídias (impressa, radiofônica, televisiva e web). O entendimento disso, no entanto, parece exigir a compreensão da força que a mídia tem de valorizar certos assuntos, bem como pautá-los de modo mais intenso e, de outro modo, contribuir para moldar a opinião pública.

Neste sentido, para analisar o caso da gripe suína talvez fosse necessário observar em quais teorias o modo de exposição deste tema mais se encaixou. Um dos modelos parece ser o denominado Newsmaking, porque sugere que as notícias são selecionadas pelos jornalistas. Outro modelo que poderia explicar é o Agenda Setting, que sinaliza a possibilidade da sociedade ser pautada estrategicamente por assuntos intencionalmente propostos ou construídos para ganhar expressão no âmbito social. E, por último, o modelo Espiral do Silêncio”, sugerido pela pesquisadora Elizabeth Noelle Neumann.

Newsmaking, segundo Marshall (2003:58), “representa o processo de produção das notícias nos jornais, descrevendo as rotinas e as práticas executadas pelos jornalistas nas suas tarefas de seleção, edição, produção, distribuição, montagem, titulação etc, nas publicações periódicas”. Interpretando Neumann, Midões (2007/2008) diz que “perante uma situação de espiral do silêncio, aqueles que detêm as opiniões majoritárias  tendem, ainda que indirectamente, a silenciar os detentores de opiniões minoritárias, que com o receio de represálias acabam por não expor o seu pensamento”. Por sua vez, Formiga (2006:38), aponta o momento definidor da Agenda Setting, com a publicação do “artigo The Agenda Setting Function of the Mass, publicado no … Public Opinion Quarterly, em 1972, batizando o modelo por meio de um “estudo que evidencia a correlação entre agenda dos meios de comunicação de massa, a agenda do público e a agenda dos candidatos nas eleições presidenciais norte-americanas na cidade de Chapel Hill, Carolina do Norte.”

Diante destas definições e antes de associar a gripe suína a qualquer uma destas hipóteses teóricas, talvez valesse a pena apreciar alguns casos já analisados sob a ótica destas vertentes de pensamento. Um caso de repercussão internacional sob a ótica da Espiral do Silêncio é o ocorrido entre o presidente Chavez, da Venezuela, e o rei da Espanha, Juan Carlos. Sob a ótica do Newsmaking pode-se ver um fenômeno interessante de supressão da morte e do medo, que de certa forma atende o propósito deste texto. Já considerando o olhar da Agenda Setting, torna-se imprescindível apreciar o estudo de Sarita Costa, mostrando a negligência da pauta em relação a algumas doenças graves no Brasil.

Depois de apreciar os estudos mencionados acima, faz sentido analisar o que a mídia expôs sobre a gripe suína, cuja denominação corrigida posteriormente para Gripe do vírus A e Gripe do vírus H1N1 já demonstra um indício interessante de que a força da mídia associando o contágio e suas consequências —o risco de morte, o isolamento das pessoas e uma pandemia— ao consumo da carne de porco, promoveu mudanças de hábito a ponto dos produtotres em todo mundo cobrarem explicações, ajustes no foco e na dissociação da doença com a carne em sí, o que cientificamente parecia correto. Diante disso, observa-se que a palavra-chave doença, associada ao animal, levou a entendimentos enviesados ou insuficientemente esclarecido, provocando um efeito cascata a partir da base de consumo, tendo afetado o topo da pirâmide, no caso os empresários. Isso de certo modo traduz que houve a assimilação e o aceite do risco iminente de contágio pelo consumo da carne. Por outro lado, a pressão também fez com que as notícias recolocassem o cotidiano em uma certa normalidade em relação a isso, na medida em que os protestos diminuíram. Prova disso está no slide ilustrativo do G1, sobre o fluxo do vírus, destacando a seguinte observação: “comer carne de porco não causa a doença, pois o calor do cozimento aniquila o vírus” . O mesmo pode ser observado no Globo, que considerou um preconceito ao porco! Outra observação —no Wikipédia— chama a atenção para a diferenciação no tocante a isso, quando se busca gripe suína nesta enciclopédia, procurando separar a relação entre o animal, sua carne e o contágio:

Nota: Se procura especificamente o surto de gripe A (H1N1) de 2009, consulte: Surto de gripe A (H1N1) de 2009.”

Slideshow do G1, ameniza contágio via consumo da carne suína

Slideshow do G1, ameniza contágio via consumo da carne suína

Em outro flanco, o do combate à doença, a velocidade das notícias e o medo instalado na população fez com que autoridades se mobilizassem adotando medidas de contenção e isolamento das pessoas suspeitas e mesmo sugerindo que as pessoas sãs evitassem ambientes aglomerados.

Um ensaio do Telegraph.co.uk traduziu esse clima na Cidade do México, evidenciando a disseminação do medo e da necessidade de proteção nos ambiente s públicos. Outras leituras no entando podertiam ser  feitas, especialmente a proveniente desta foto do centro da cidade, mostrando a cidade literalmente vazia em um momento de rush.

No mundo inteiro, a preocupação demonstrada parecia desdobra-se entre os que já estavam infectados, os que surgiam com a doença e o provável local de contaminação, bem como a mesma estava se alastrando nos países. Em 28 de abril, Emílio Moreno organiza uma pequena mostra de manchetes adotadas em vários jornais, que dá conta da tematização do assunto. Será que todos estes jornalistas pensaram o mesmo antes de escolher suas prioridades, ou além disso está o compromisso inexorável de informar a sociedade quanto ao risco que correm!? Insira-se nisso a audiência gerada nas redes sociais, mensuradas pela Nielsen Wire, possível de ser visto no gráfico exposto.

Gráfico da Nielsen evidencia audiência das redes sociais

Gráfico da Nielsen evidencia audiência das redes sociais

Paulo Marinho de Andrade Zanotto, professor do Instituto de Ciência Biomédicas (ICB), “A imprensa escolhe o que dá ênfase e cria ondas de quase histeria com interesse claro em vender jornal”. Sua justificativa é a de que no início do surto da gripe suína não havia informação suficiente para atestar sua força. De  conformidade com Atila Iamarino, pesquisado do ICB, um outro problema foi criado, ou seja, “pessoas sem sintomas da doença têm usado antivirais como forma de prevenção.” De acordo com ele, isso na verdade vai tornar o vírus mais resistente. No Amazonas, a juíza Maria Eunice Torres critica o que denominou de terrorismo da mídia, na medida em que esta sugere que o “perigo vem pelo rio”, aludindo a um barco com 150 turistas vindo de Iquito (Peru), que à ocasião (1 de maio), tinha supostamente um caso comprovado da gripe Influenza A.

Considerando estes retalhos da realidade, e dentro de uma perspectiva da Espiral do Silêncio, que forças efetivamente foram empregadas ou assumiram expressividade durante esse surto? O silêncio do isolamento ou a intensa publicação de notícias sobre o assunto!? Qual destes itens o leitor escolheria caso estivesse no olho do furacão, ou seja, no México, onde já morreram 100 pessoas vitimadas pela tal gripe!? Aliado a isso, tecnologias da web tem permitido inclusive que se rastreie a gripe nesse país. E em uma perspectiva da hipótese Newsmaking, quais valores-notícia os editores teriam acionado para que tantas notícias por esse tempo todo fossem selecionadas e publicadas!?

No cenário contemporâneo, no qual a audiência parece desintegrar-se, o veículo impresso —especialmente o jornal— tende ao declínio requerendo ações emergenciais nos EUA, bem como a recente discussão sobre o fim da TV, sem dizer a inexorável discussão e o repensar dos meios sob outras perspectivas hipermidiáticas, surgem mais dúvidas do que certezas sobre a ação das teorias possíveis de serem averiguadas por métodos científicos. Tudo parece indicar para algo aberto às possibilidades midiáticas e tecnológicas e mesmo para audiências relativizadas. Isso parece ser interessante de um modo geral, pois acentua o aspecto livre no que diz respeito ao consumo, ao uso, aos hábitos de leitura e de acessos a conteúdos, mas igualmente traz problemas difíceis de serem equalizados pelas empresas de comunicação e pelos profissionais que nelas atuam. Deste modo, propositalmente, este texto deixa em aberto as possibilidades interpretativas do leitor, contando que estes possam apontar um caminho que seja mais lógico, razoável e passível de atuação dos atores envolvidos nesse contexto: empresários, profissionais da comunicação, e o público de um modo geral.

Evento recente mostra preocupação com o fim da TV

Evento recente mostra preocupação com o fim da TV

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Referências bibliográficas

COSTA, Sarita Bastos. A negligência em pauta: análise da cobertura jornalística das revistas Veja e Épocasobre doenças negligenciadas.  Andi, 2007. (paper). Disponível em:http://serv01.informacao.andi.org.br/-79c2f01_115d80a527a_-7fdd.pdf

FORMIGA, Fábio de Oliveira Nobre, A evolução da hipótese da Agenda Setting. Brasília: UnB, 2006. (dissertação). Disponível em: http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1837
HOUAISS, Antonio. Dicionário Houaiss da Lingua Portuguesa. Rio de Janeiro:Objetiva, 2004.
MARSHELL, Leandro. O jornalismo na era da publicidade. São Paulo: Summus Editorial, 2003.
MIDÕES. Miguel. Caso Esmeralda e a Espiral do Silêncio de Elisabeth Noelle-Neumann. Portugal: Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, 2007/2008 (paper). Disponível em: http://www.bocc.ubi.pt/pag/midoes-miguel-caso-esmeralda-espiral-do-silencio.pdf
NIELSEN, J, e LORANGER, H. Usabilidade na web: projetando websites com qualidade. São paulo: Elsevier Brazil, 2006.

142 Comentários»

  André Luiz de Souza Jr. RA 2205005 wrote @

Ensaio sobre máscaras.

O texto abre inúmeras possibilidades e logo me faz recordar de um livro que fala sobre uma estranha epidemia que alastra-se pelo ar e causa na sociedade um comportamento de loucura.

A notícia negativa parece se espalhar com maior fluência pela população, instaurando o medo e a incerteza, mas a epidemia também causa uma outra complicação: a ignorância generalizada.

A espiral do silêncio é reconhecida nesta situação, com tantos dados técnicos e recomendações médicas, fica difícil os cidadãos criarem discussões e questionamentos plausíveis e, então, formarem opiniões e ramificarem em novos diálogos.

Caixas de e-mails lotados com diferentes versões sobre a verdade (a minha, a sua, a verdadeira?)
A mesma sociedade que não se preocupa à sério em usar preservativos para evitar doenças venéreas, sai as ruas usando máscaras. Discussões dentro do ônibus, do metrô e de centros urbanos.

Como descrente na mídia televisiva e certo de sua forte influência popular, defendo o uso da web tal como suas ferramentas de trocas de informação, compartilhamento de fontes e discussão. A pluralidade de pensamentos baseda em discussões e busca de informação coerente é um exercício que evita a prática exacerbada da ignorância em massa.

Jornalistas e formadores de opinião têm um papel importante neste momento. Devem cuidar de não deixar que o medo se torne um fruto de irresponsabilidade e que esse evento se torne o foco de toda uma sociedade. O clichê “a vida continua” é prático agora, pois nem só de gripe suína vive a corrupção, a miséria e os problemas de base na educação. Ta na hora de tirar a máscara da mídia.
José Saramago em sua obra Ensaio Sobre a Cegueira já sabia: “A responsabilidade de ter olhos quando todos já perderam a visão.”

  Flavia wrote @

caro Professor

Devo ser franca, estranhei, apenas, o comprimento do site. nao poderia ser um pouco mais larga sua coluna (riso)
Flavia

  William wrote @

kkkk Clara Flávia, concordo em gênero, número e grau! Se os comentários ficassem engavetados seria bem melhor! Vou ter de buscar um template mais econômico!
Obrigado pela visita! Volte sempre!
wpa
!!!!!!!!!!
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  Kauana wrote @

Jornalismo com “espírito de porco”

No mundo inteiro há algumas semanas não se fala em outra coisa senão sobre o A-H1N1, vírus causador da gripe suína. Obviamente que o aparecimento deste novo vírus traz um receio enorme de uma provável mutação, o que por conseqüência comprometeria os tratamentos, feitos com pessoas que possuem essa gripe e que até hoje deram resultados excelentes.
A questão é que, ninguém vai ficar enfurnado dentro da casa esperando a pandemia da gripe chegar. O reboliço da mídia perante o vírus, a tentativa de causar um holocausto fez com que muitos se esquecessem de assuntos realmente primordiais, e que devem – digamos – não serem comentados. É valido lembrar que a crise financeira continua, crise essa que em boa parte foi causada pela mídia, e pode tomar novos rumos devido a gripe suína.
Nesse âmbito a teoria do Newsmaking explica muito bem esse processo. Resumidamente a noticia é periodicamente, rotineiramente, tratada num processo intenso de reprodução como despacho de agencias de releases.
O vírus é capa de jornais do todo o Brasil, vira e mexe esta no primeiro bloco dos jornais, foi assunto pautado no começo ao fim no programa Fantástico da rede Globo, esta na capa de muitos jornais, inclusive da revista Época, com a seguinte chamada: Perigo, Gripe Suína.
E o que eu me pergunto é, porque não foi frisado nos meios de comunicação que a versão 1.0 do vírus A-H1N1 tem tratamento e, estatisticamente, vem matando menos do que a gripe convencional?
A resposta talvez seja mai simples do que imaginamos. Dinheiro. Pense, se ela tratar a gripe suína como peste bubônica quem ganha são os meios de comunicação. Todos ficarão temerosos e correram a procura de mais informações.
É o que entendemos por dar IBOPE.

  William wrote @

Muito pontual e incisiva sua abordagem! Típico olhar de uma jornalística crítica e sabedora do que escreve!
!!!!!!!!!
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  William wrote @

Só para atualizar esta polêmica, apesar do ritmo de notícias ter diminuído, ou justamente por conta disso, surpreendentemente o número de infectados no Brasil já saltou para mais de 200.
Vejam a manchete do Yahoo Notícias, e vão ao link para ler:
“Sobe para 215 total de casos de gripe suína no Brasil”
Leia mais em: http://adjix.com/p8uz

  Norton wrote @

Primeiramente parabéns pela idéia, é um novo modelo, e sei que vai trazer os resultados que vc espera.
Quanto ao artigo, o que me chama atenção é uma desmedida atenção para um caso que atinge 0,00001% da população. Porque será que temos tanto controle sobre uma coisa que faz pouco estrago, mata poucas pessoas (até agora uns 10 ou 20 no mundo inteiro).
300 casos no Brasil.(nehuma morte) Um custo enorme de controle, de esforço de midia, de esforço de ministros, de secretários, enfim, um monte de informação, que até agora náo serviu para nada, a náo ser gerar midia.
Isso me parece uma coisa que aconteceu com a AIDS. Quando de repente uma noticia de uma pessoa que morreu, ninguem sabia porque, mas deu uma repercussáo tremenda, todo dia noticias sobre o assunto, de alguém que tinha morrido, como milhoes de pessoas, sem motivo, mas era “importante”, era importante só para uns poucos.
Essa morte foi se alastrando e depois de algum tempo alguém deu o nome para esse fenomeno médico, que foi a AIDS.
Existem teorias sérias que dizem que a AIDS foi criada para um controle de alguns comprtamentos náo aceitos pela sociedade, como a dos homossexuais que estavam cada vez mais livres e soltos, incomodando os conservadores de todo o mundo, a inquisição estava de volta, agora mais cientifica e mais impessoal.
Será que náo estamos diante de uma nova doença que vai “crescer”? Será que não é muito barulho por muito pouca gente morrendo ou ficando doente.
E o cigarro? O colesterol? E os enfartes? E a febre amarela?
Todos esses tem patrocino.
Será que a gripe suina também tem patrocinador?

  William wrote @

Norton, muito grato por vc ter acessado e comentado de um modo crítico e aberto, sugerindo o olhar para outros fatos menos valorizados!
Como hoje as teorias dão difusas, às vezes sinto que, se não há intenção prévia, os empiristas devem estar mandando bem em termos de resultado em sua experiências.
Você é bastante incisivo e perspicaz, o que chama a atenção. De fato, se cada um dos temas que vc sugere fosse abordado como deveria, ficaria comprovado que estamos em uma sociedade doente e suicida!
Fez-me lembrar, ainda, de um filme que incomodou-me muito e sempre que surgem surtos o mesmo me vem à mente: “O enigma de Andrômeda”, tendo gerado custos absurdos e decifrações que ao mesmo tempocolocavam em xeque o valor e a ineficácia da ciência!
Volte sempre!
!!!!!!!!!!
@_@
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  Fernanda Bueno wrote @

Efeitos positivos da mídia?

O impacto causado na sociedade após o surgimento de determinada notícia é o que comprova a força e influência da mídia sobre o telespectador/leitor como um todo. Como exemplo, temos a Gripe A (H1N1), pauta dos meios de comunicação por um bom tempo, gerando preocupação e desespero em parte da sociedade.

Analisando as teorias citadas, a Agenda Setting, segundo os pesquisadores Maxwell McCombs e Donald Shaw, pioneiros na apresentação da hipótese do agendamento, confirmam que a mídia tem a capacidade de influenciar a projeção dos acontecimentos na opinião pública, estabelecendo um pseudo-ambiente fabricado e montado pelos meios de comunicação. Para Barros Filho, Agenda Setting é “… um tipo de efeito social da mídia. É a hipótese segundo a qual a mídia, pela seleção, disposição e incidência de suas notícias, vem determinar os temas sobre os quais o público falará e discutirá”. Esta teoria é a que demonstra uma maior semelhança com os acontecimentos envolvendo a doença, já que , como citado no texto, sinaliza a possibilidade da sociedade ser pautada estrategicamente por assuntos intencionalmente propostos ou construídos para ganhar expressão no âmbito social. Assistindo aos noticiários, a pauta era basicamente a mesma, nos sentimos como no meio de um surto sem cura, possibilidade de mutações do vírus que chegava ao Brasil de várias formas e se espalhava pelo mundo rapidamente. Dia após dia mais confirmações de casos e uma preocupação geral.

Os meios de comunicação, com o objetivo de cumprir sua razão de existir, a de informar, aliado a grande disputa e busca de audiência, acabam por exagerar na dose de matérias e se preocupar demasiadamente em ganhar expressão no âmbito social. Da mesma forma que a notícia ganha força, à perde também e simplesmente não se fala mais no assunto não diria um dia, mas de um mês para outro.

Voltamos a ouvir falar na tal gripe, que não teve fim apesar de parecer pela falta de informação, ela está voltando em um caso e outro o que nos faz refletir novamente se a Agenda Setting não teve um papel positivo, afinal, por ouvirmos falar com freqüência em determinado assunto nossa preocupação e cuidados aumentam, e pela faltam dela não nos preocupamos em ficar em ambientes aglomerados, viajar para possíveis locais de contaminação…

  William wrote @

Fernanda, muito boa sua reflexão e, depois da hipótese adotada, a coerência nas justificativas e projeção das idéias!
!!!!!!!!!!
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  Davi de Almeida Passos wrote @

A mídia informa, ou tortura

A proposta nos faz refletir como a mídia a borda os temas, e o impacto que isso causa na sociedade, outra questão pertinente é quais são os interesses é o papel da mídia, ela presta serviço ou causa pânico e medo, em sua busca de audiência e lucro, o recente caso do vírus H1N1, causou tensão e mudança de hábito e de comportamento da sociedade brasileira.
A agenda Setting Walter Lippmann esta ligada ao tema no que diz respeito ao direcionamento da atenção, e o número exorbitante de informações, outra teoria relacionada é a Espiral do Silêncio, cujo autor: Elizabeth-Neumann. Pessoas em cargos institucionais, como prefeitos, governadores, presidentes de empresas e delegados de polícia, entre outros, atuam como “definidores primário”. Eles norteiam os noticiários em caso específico, pois são os primeiros procurados para dar entrevistas, porque dariam legitimidade ao depoimento, no caso dão vírus H1N1, os definidores primários são os representantes governamentais ligados a área da saúde, a estreita relação entre a mídia e os grupos de poder pode gerar uma. “Espiral do Silêncio”. “Essa teoria diz que os indivíduos buscam a integração social através da opinião de outros e procuram expressar dentro de parâmetros da maioria para evitar o isolamento.”
O meio de comunicação tende a priorizar as opiniões dominantes, consolido-as e ajudando calar a minoria, (na verdade, maioria) isoladas. Esse grupo, silencioso não se expressa e não é ouvido pela mídia, distorcendo a opinião pública. Um exemplo é a questão do consumo da carne suína, se uma pessoa disser para um grupo de amigos que não vai consumir carne suína porque esta com medo, pode até ser que algum integrante do grupo seja contra a esta opinião, mas está na mídia e o sujeito fica calado com medo de se isolar e permanecer calado.
O jornalismo investigativo é a arma para evitar a possível acomodação do ramo, a mesma tem que revidar contra o medo e contra os veículos que são coesivos com os seus comunicadores, eles só querem que vá ao ar aquilo que é de interesse próprio, gerando um espiral do silencio.

  William wrote @

Legal! Há pequenos ajustes que depois vc pode revisar!
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  Thiago Henrique / FAAT – 2ºRP / RA 2608073 wrote @

TEMPESTADE EM COPO D’AGUA

No mundo contemporaneo, a evolução da midia é constante.A informação chega quase que em tempo real, exercendo assim uma forte influencia sobre os individuos.Um caso recente é a gripe suina ou melhor dizendo H1N1.A noticia sobre o novo virus foi divulgada pela midia de uma forma exarcebada e isso fez com que o pânico se instala-se nas pessoas.
Um fato que deve ser levado em considerção é que os jornalistas vendem noticias e noticias dão audiência.Quanto maior a audiência conquistada pela noticia,melhor.A H1N1 foi tratada pela imprensa como uma epidemia incontrolavel que estivesse tomando conta do planeta.
Tamanho destaque que a midia deu ao fato nos faz refletir sobre as reais intenções da mesma.A intenção é informar ou vender.Se a intenção é vender,precisamos ficar mais atentos as noticias e a maneira como essas noticias nos chegam.
Como ja sabemos, a midia tem o poder de elevar , denegrir e influenciar de diversas formas a opinião publica.
Sendo assim, precisamos tomar como referencia fontes de informações imparciais e comprometidas com a verdade e com a informação e não só necessariamente com a venda.

GRATO

THIAGO HENRIQUE
2º RP

  Marco Antonio Inácio de Olvieira wrote @

Com o aumento da concorrência entre as mídias o mundo está mudando, as pessoas estão em uma crescente sede em se tornar informadas e com isso obter status em seus grupos. A mídia está expandindo e iluminando novos horizontes, que a cada dia se tornam perigosos uma vez que a sede da população em ser bem informada não visa mais estar repleta de boas notícias e sim em estar por dentro das notícias “terroristas” violentas, sem nexo, desgraça etc. Dentro de um cenário repleto de especulações, terror e pânico criados pela própria mídia as empresas buscam lançar seus produtos para atingir um numero maior de pessoas que estão voltadas às reportagens seqüenciadas em um único enfoque a Gripe Suína.

A mídia está chegando não para trazer paz e sim para aumentar a desgraça expondo as pessoas a um medo incontrolável e as colocando em momentos difíceis reproduzindo reportagens seguintes e cançativas para amedrontar e aterrorizar, pessoas que alimentam a sede de curiosidade em notícias sem base teróricas buscando vender infromações ao público que são caracteristicas do newsmaing. Falando um pouco sobre a gripe, aprofundando os estudos descobrimos que a Dengue mata duas vezes mais que a gripe suína, com isso vemos que a preocupação da mídia em vender seus espaços publicitários, “enfiando” guela-abaixo noticias repetitivas,

Trazer a realidade de maneira fixa, retendo a atenção e obtendo receptividade quase total, tendo como “isca” a violência, o roubo, infelicidade a mídia se desvaloriza através de suas próprias reportagens maléficas e oriundas de fontes fracas e sem noção. A mídia é uma reprodutora de tudo aquilo que se planta, ou seja, se a mídia está plantando pânico, logo colheremos pânico, portanto temos que ter cuidado. A gripe suína já foi considera por muitos como uma nova epidemia, mas para outros apenas uma gripe de momento.

O que poderia se tornar uma epidemia está cada vez mais se tornando algo quase insignificante, ou seja, um vírus nível cinco na escala de periculosidade está se tornando cada vez mais apenas um vírus, ou melhor, uma gripe comum que já pode ser combatida de frente. O vírus “H1N1” não matou nem de perto o numero de pessoas que a dengue já matou no Brasil, no entanto a mídia está direcionada quase que completamente para o vírus. Buscando um lado positivo da mídia encontro a facilidade com que as informações são captadas pelos receptores, muitos recebem informações contrarias a sua própria moral e mesmo assim seguem a risca as recomendações passadas por mensagens através da mídia o que mostra o tamanho das influências da mídia em nossas vidas.

Professor,

Estou tentado enviar meu trabalho desde semana passada, ao todo foram mais de oito tentativas. Espero que aceite meu trabalho pois terminei antes do prazo e enviei para seu e-mail e até hoje to tentando enviar aqui.
Obrigado

  Marco Antonio Inácio de Olvieira wrote @

Com o aumento da concorrência entre as mídias o mundo está mudando, as pessoas estão em uma crescente sede em se tornar informadas e com isso obter status em seus grupos. A mídia está expandindo e iluminando novos horizontes, que a cada dia se tornam perigosos uma vez que a sede da população em ser bem informada não visa mais estar repleta de boas notícias e sim em estar por dentro das notícias “terroristas” violentas, sem nexo, desgraça etc. Dentro de um cenário repleto de especulações, terror e pânico criados pela própria mídia as empresas buscam lançar seus produtos para atingir um numero maior de pessoas que estão voltadas às reportagens seqüenciadas em um único enfoque a Gripe Suína.

A mídia está chegando não para trazer paz e sim para aumentar a desgraça expondo as pessoas a um medo incontrolável e as colocando em momentos difíceis reproduzindo reportagens seguintes e cançativas para amedrontar e aterrorizar, pessoas que alimentam a sede de curiosidade em notícias sem base teróricas buscando vender infromações ao público que são caracteristicas do newsmaing. Falando um pouco sobre a gripe, aprofundando os estudos descobrimos que a Dengue mata duas vezes mais que a gripe suína, com isso vemos que a preocupação da mídia em vender seus espaços publicitários, “enfiando” guela-abaixo noticias repetitivas,

Trazer a realidade de maneira fixa, retendo a atenção e obtendo receptividade quase total, tendo como “isca” a violência, o roubo, infelicidade a mídia se desvaloriza através de suas próprias reportagens maléficas e oriundas de fontes fracas e sem noção. A mídia é uma reprodutora de tudo aquilo que se planta, ou seja, se a mídia está plantando pânico, logo colheremos pânico, portanto temos que ter cuidado. A gripe suína já foi considera por muitos como uma nova epidemia, mas para outros apenas uma gripe de momento.

O que poderia se tornar uma epidemia está cada vez mais se tornando algo quase insignificante, ou seja, um vírus nível cinco na escala de periculosidade está se tornando cada vez mais apenas um vírus, ou melhor, uma gripe comum que já pode ser combatida de frente. O vírus “H1N1” não matou nem de perto o numero de pessoas que a dengue já matou no Brasil, no entanto a mídia está direcionada quase que completamente para o vírus. Buscando um lado positivo da mídia encontro a facilidade com que as informações são captadas pelos receptores, muitos recebem informações contrarias a sua própria moral e mesmo assim seguem a risca as recomendações passadas por mensagens através da mídia o que mostra o tamanho das influências da mídia em nossas vidas.

  Marco Antonio Inácio de Olvieira wrote @

Com o aumento da concorrência entre as mídias o mundo está mudando, as pessoas estão em uma crescente sede em se tornar informadas e com isso obter status em seus grupos. A mídia está expandindo e iluminando novos horizontes, que a cada dia se tornam perigosos uma vez que a sede da população em ser bem informada não visa mais estar repleta de boas notícias e sim em estar por dentro das notícias “terroristas” violentas, sem nexo, desgraça etc. Dentro de um cenário repleto de especulações, terror e pânico criados pela própria mídia as empresas buscam lançar seus produtos para atingir um numero maior de pessoas que estão voltadas às reportagens seqüenciadas em um único enfoque a Gripe Suína.

A mídia está chegando não para trazer paz e sim para aumentar a desgraça expondo as pessoas a um medo incontrolável e as colocando em momentos difíceis reproduzindo reportagens seguintes e cançativas para amedrontar e aterrorizar, pessoas que alimentam a sede de curiosidade em notícias sem base teróricas buscando vender infromações ao público que são caracteristicas do newsmaing. Falando um pouco sobre a gripe, aprofundando os estudos descobrimos que a Dengue mata duas vezes mais que a gripe suína, com isso vemos que a preocupação da mídia em vender seus espaços publicitários, “enfiando” guela-abaixo noticias repetitivas,

Trazer a realidade de maneira fixa, retendo a atenção e obtendo receptividade quase total, tendo como “isca” a violência, o roubo, infelicidade a mídia se desvaloriza através de suas próprias reportagens maléficas e oriundas de fontes fracas e sem noção. A mídia é uma reprodutora de tudo aquilo que se planta, ou seja, se a mídia está plantando pânico, logo colheremos pânico, portanto temos que ter cuidado. A gripe suína já foi considera por muitos como uma nova epidemia, mas para outros apenas uma gripe de momento.

O que poderia se tornar uma epidemia está cada vez mais se tornando algo quase insignificante, ou seja, um vírus nível cinco na escala de periculosidade está se tornando cada vez mais apenas um vírus, ou melhor, uma gripe comum que já pode ser combatida de frente. O vírus “H1N1” não matou nem de perto o numero de pessoas que a dengue já matou no Brasil, no entanto a mídia está direcionada quase que completamente para o vírus. Buscando um lado positivo da mídia encontro a facilidade com que as informações são captadas pelos receptores, muitos recebem informações contrarias a sua própria moral e mesmo assim seguem a risca as recomendações passadas por mensagens através da mídia o que mostra o tamanho das influências da mídia em nossas vidas.

Professor, estou tentando enviar o trabalho desde sexta. Já enviei mais de oito vezes e até o momento não obtive sua resposta. Por esse motivo estou enviando novamente. Espero uma resposta, pois eu e o José enviamos juntos os trabalhos e o dele o senhor recebeu diferente do meu.

Obrigado.

  William wrote @

Ficou legal, com pequenos probleminhas de revisão. Ah, sentia a falta dos teóricos que o sustentariam em sua opção!
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  Eric Brandão dos Santos RA: 2208021 wrote @

Cobertura jornalística cria um monstro

O Texto propõe uma reflexão da relação da cobertura da pandemia do vírus da gripe suína (H1N1) com teorias contemporâneas de comunicação social. Ressaltando a rapidez de difusão das informações e o impacto causado em seus receptores e na economia, como no caso das vendas do medicamento “Tamiflu”. Ou seja, a proposta é apontar fatores das teorias contemporâneas de comunicação social presentes em tal cobertura, mostrando o processo e seus efeitos.
Analisando a maneira que a divulgação da gripe suína destacou o terror da difusão da pandemia e ofuscou detalhes imprescindíveis sobre o mesmo assunto, pode-se dizer que a teoria contemporânea que se encaixa melhor é a do agendamento (agenda setting). A omissão de detalhes importantes infelizmente parece ser frequente, tendo em vista o texto de Sarita Bastos Costa, que mostra a negligência em relação a algumas doenças no Brasil pelas revistas Veja e Época.
No caso da gripe suína, o processo de agendamento ocorreu com a propagação de informações que instalaram o medo na população, causando contenção de pessoas sob suspeita de contaminação, compras exageradas do medicamento “Tamiflu”. Segundo o Uol notícias, o medicamento “Tamiflu” virou “vedete” em sites de vendas de medicamentos. Em um site canadense e em sites europeus o “Tamiflu” ocupou o primeiro lugar em vendas. Foram registrados até casos de falsificação do medicamento. Um fato omitido é que o medicamento “Tamiflu” apenas atenua os sintomas, não cura a doença. A negligência desse fato reforça o vínculo entre a teoria do agendamento com os métodos de cobertura realizados acerca do tema. Outro efeito causado pelos métodos de cobertura adotados é a mobilização na web. Trends no Twitter, grupos de discussão no Facebook e até a criação de uma ferramenta do google, para localizar a gripe suína no México.
Uma possível solução ao problema de negligência dos meios diante de detalhes indispensáveis é a utilização da Web para complementar as informações recebidas por outros meios. Além dessa complementação, seria interessante tomar uma postura crítica diante das informações recebidas. A Web, apesar dos problemas de credibilidade que possui, é um meio de comunicação promissor. A prova de que a Web é um meio de comunicação que pode trazer melhorias à sociedade foi o caso de Severino Cavalcanti. Em fevereiro de 2005, Cavalcanti propôs o reajuste salarial dos deputados de 67%. O projeto, obviamente, teve grande rejeição popular. Assim os e-mails dos parlamentares foram bombardeados com críticas, alguns declararam ter recebido até 800 e-mails por dia.

Referências

http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2005/10/18/ult1806u2599.jhtm

http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2005/11/18/ult1806u2786.jhtm

http://www.paranaeleitoral.gov.br/artigo_impresso.php?cod_texto=218

PS: Comentário Inserido Novamente, pois o anterior desapareceu.

  Thaís Bonato wrote @

Má informação traz pandemia midiática

Baseado no texto e nas teorias citadas, o telespectador leitor pode notar que basicamente todas as formas de mídias atuais estão voltadas para o denominado Newsmaking, por se tratar de formas selecionadas de propagar a informação.
As noticias não são somente “jogadas” à mídia para que se tenha uma população informada. Há também um interesse particular de cada jornalista, e esse interesse pode ser notado através de sua forma de montagem, distribuição, edição, etc. O leitor só dará conta de que aquilo realmente se associa a seus interesses se o que foi colocado e a forma com que foi colocado estiver interligado às suas expectativas.
Não há formas de deter ou criar padrões de informação para que não haja ambiguidade de interpretação ou diferentes formas de propagação.
Para não haver “pandemias midiáticas” é preciso que a população esteja cada vez mais interessada em saber e selecionar as informações que lhes são propostas. Só se leva a fundo uma informação recebida se ela realmente lhe for interessante.
O que acontece no caso de um vírus como o H1N1 é que a principio é interessante a todos qualquer que seja a notícia a respeito, por se tratar de uma doença que ainda não se tem como prevenir, e por isso a mídia está cada vez mais intensificando reportagens a respeito da doença, pois perceberam que é a noticia do momento, e que essa sim, de qualquer forma “vende jornal”!
Só não se tem controle da forma que ela será recebida pelo telespectador, e isso é o que preocupa, pois o caos se dá quando pessoas mal informadas propagam sem saber as conseqüências, como foi o caso do Egito, que recebeu a informação, erroneamente, de que a gripe se transmite através da carne de porco, tendo como reação imediata exterminar todos os animais da espécie no país.
Por isso antes de absorver uma informação, é necessário interpretá-la e selecioná-la, para que ai então possamos correlacionar com nossos interesses particulares.

Thaís Bonato 3105089 2º MKT

  oficinadeopiniao wrote @

Arimatéia, muito bom seu texto. Parabéns!
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  oficinadeopiniao wrote @

Bonato, legal seu texto! No entanto, senti a falta de uma referência maior nos teóricos que dão sustentação!
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  José de Arimatéia M. Ribeiro MKT2 RA 6108036 wrote @

Exageros na busca por audiência

Crescentes são as buscas por audiência nos diversos meios de comunicação existentes atualmente, os profissionais do setor buscam inúmeras formas de divulgação para estarem um passo a frente de seus concorrentes, e muitas vezes ou quase sempre, praticam o terrorismo nessas informações, como vem acontecendo no caso da gripe suína o vírus “H1N1”, uma doença que vem alarmando o mundo e deixando as pessoas assustadas com um medo surreal por uma Epidemia que comprovadamente não é tão grave, mas que os meios de comunicação a divulgam de uma forma que a caracterizam como um desastre.
A exploração do medo e do sensacional é o fio condutor no processo de audiência, prende a atenção do público, o faz ir atrás de mais informações, essas são características do processo de newsmaking. No caso da repercussão sobre a “Gripe A” é isso o que mais ocorre, os profissionais da noticia, na árdua batalha pela atenção e retenção do público, utilizam desses meios para se destacarem. “Harry Pross expressa bem nesse cenário, de que o vínculo que estabelecemos com a mídia é o que nos atrai”, e o terrorismo na mídia é sinônimo de audiência.

Expor os fatos de maneira eloquente, prendendo a atenção do receptor, é cada vez mais usar de artifícios, “pode-se dizer”, maliciosos, atingindo a curiosidade, e expandir de forma mesmo que exagerada a noticia, como acontece no caso da gripe suína, se torna fator preponderante para se ter audiência, independente de qual meio de comunicação se utiliza, e isso muitas vezes ultrapassa a verdade dos fatos, causando um mau entendimento do acontecido por quem tem acesso a noticia.

O uso errôneo com que os meios de comunicação em maça tem se colocado com relação à exposição das noticias para conseguir cada vez mais e mais audiência, está descaracterizando de forma relevante o verdadeiro propósito dos profissionais do setor, que é levar informação de fatos que ocorrem, de maneira a deixar a população informada e ciente deles, e não criar, inventar ou aumentar de forma absurda, como vem acontecendo com o vírus “H1N1” alarmando a população com está doença que pouco se diferencia da gripe comum e provoca menos óbitos do que inúmeras doenças existentes tais como cólera, malaria entre outras. Esse modo de agir desses profissionais alem de antiético, não condiz com seus verdadeiros propósitos, que é de informar os fatos como eles realmente se apresentam.

  Regina wrote @

Gripe suína com mais discernimento na web

O texto nos mostra a importância da comunicação via mídia web, como essa mídia tem evoluído quando falamos em comunicação de massa. Hoje os públicos não querem somente absorver a leitura, eles também necessitam expressar seus sentimentos e opiniões.
E a Web nos dá esta oportunidade, de ler e expressar junto aos seus grupos (amigos e comunidades, blogs, fórum e outros) e o que achamos das noticias, se tem a mesma opinião, ou pensamentos diferentes. Se não concordar, você pode expressar a sua opinião. Não sendo da mesma forma quando à noticia nos chega através da tv,rádio ou jornais. Pois não há feedback.
O texto se encaixa com o autor Formiga (2006) Agenda Setting, pois no Brasil não ocorreu muitos casos de gripe suína, mas como estava uma pandemia em outros países, os jornais brasileiros só mostravam o acontecimento. Quando a noticia é muito valorizada (divulgada) e sem verdadeiros conhecimentos, entendimentos podem gerar medo, pânico, pois não se sabe a onde esta a verdade. Um exemplo foi às mídias (brasileiras) não passavam confiança na divulgação, pois cada vez falavam que tinha uma quantidade diferente de infectados.
Outro ponto seria na questão do nome dado (gripe suína), muitos associaram o nome suíno (porco) com a carne. E tiraram conclusões que a doença seria transmitido ao se consumir (ingerir) a carne de porco. A falta de conhecimento dos médicos, como a valorização da noticia pelos comunicadores, afetaram grandes empresas, os comerciantes que trabalham neste seguimento (carnes) tiveram grandes prejuízos. Devida a pressão dos produtores de carne suína, a mídia começou a utilizar o nome científico da doença (H1N1) e divulgar que a doença não se contrai pelo consumo da carne.
Escolhi a hipótese da Agenda Setting, pois não vi a doença H1N1 no Brasil como grande risco, foram poucos os infectados, mas os jornais e revistas ficavam enfatizando a todo o momento, a preocupação de outros países. A noticia deve ser divulgada, com responsabilidade e clareza, para que não se crie dúvida ou até mesmo um estado de pânico entre os públicos.

Regina Costa 2605041

  oficinadeopiniao wrote @

Regina, legal que ao escolher a hipótese teórica, vc colocou em comparação com a proporção mínima apresentada no Brasil, o que certamente deve ter dado trabalho para as autoridades, pois uma coisa são as notícias e outras são as estatísticas. Ocorre que elas transitam em canais que nem sempre adquirem a necessário repercussão, afetando medidas administrativas e governamentais!
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  Tereza Gonçalves 6108072 wrote @

Os novos desastres e a aminésia da comunicação.

O texto postado nos leva a pensar em como a comunicação pode nos levar de uma total inércia a um grande desespero, fazendo com que tenhamos as mais diferentes reações possivéis.
A gripe h1n1 fez com que as pessoas fossem atrás de remédios pára prevenção, sumisso dos meios onde há grande concentração de pessoas, tudo isso por causa do excesso de informação passado pela midia, e pelos meios de comunicação, o que me leva a acreditar que a teoria que mais se encaixa é a newsmaking, pois ele nos leva a pensar sobre como podemos ser influenciados por aquilo que nos é passado e por aquilo que ouvimos nos mais diversos meios de comunicação que temos acesso.
A gripe suina veio e esmoreceu da mesma forma, rápida que quando nos demos conta já não estavamos assim tão interessados pelo problema, á partir do momento em que apareceu uma outra noticia que aos olhos dos comunicadores poderia trazer maior audiência como o acidente da air france, a gripe foi deixada de lado pois nesse momento o que “vende” é a noticia dessas milhares de pessoas que perderam suas vidas de forma enigmatica e tão triste. Isso nos leva a ver que as vezes o que parece importar a midia não é levar informação, mais sim vender e lucrar com a repercução que as noticias podem trazer.
Portanto a solução para esse problema só pode vir daqueles que estão sentados recebendo essas informações, que ou tomam uma atitude em relação a esse mundo onde o dinheiro vale mais do que informar aqueles que realmente são afetados, ou esperam em inércia por um outro desastre que virá para que possamos esquecer o ultimo ocorrido.
Tereza Gonçalves 6108072

  oficinadeopiniao wrote @

Valeu Tereza. Você até recorre ao acidente da Air France, mostrando comparativo à altura.
Mas veja bem e reflita mais ainda: Será que não há vários casos acontecendo “quase” simultaneamente que possuem o mesmo “status” e por isso viram manchete!?
Ah, senti falta dos teóricos de sua opção!
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  Rafaeli wrote @

Nova gripe invade o mundo

Ao ser anunciada pela mídia impressa, radiofônica, televisiva, web, veio então como um recado a todo o universo humano, “fechem as portas, porque qualquer um pode pegar”, pois foi essa a chocante informação de que estávamos diante de uma possível “pandemia”, a denominada Gripe Suína, e seus primeiros reféns estariam no México, o que ocasionou medo e a neurose em todo o mundo ao consumir quais querem derivado de porco, sem nem mesmo saber de onde ou do que exatamente poderia pegar, pois a forma na qual essa questão foi vinculada pressupunha ser um dos maiores fenômenos contra a vida, porque além de tudo mencionava a falta de remédio preventivo ou para combatê-lo, ou seja, sem analisar, ponderar essa notícia foi divulgada, causando danos, pânico, principalmente nos países mais próximos das primeiras vitimas, transformando um problema de saúde sério em um acontecimento mortal.
A Gripe A encaixa se então na hipótese teórica do “Agenda-setting”, pois parte de um principio para a mídia, que nada mais é que uma idéia própria ou impropriamente exposta de um fato ocorrido, que pode modular a vida de muitas pessoas mexendo ate mesmo com seu psicológico, impulsionando-as a algo, como a compra de medicamentos, de forma que só um grupo de pessoas possa lucrar muito, como por exemplo, os farmacêuticos.
Os jornalistas que repassam as notícias, desenfornando seus espectadores, ganham ainda mais audiência, posição buscando ate mesmo de um problema de saúde mundial um bem para si, social, ainda que para isso tenha que transforma-la em algo medonho.
Com isso, observa-se que sem pensar ou analisar os fatos as noticias são lançadas, partindo do ponto apenas do ganho que se terá e, então somente após ela estar definitivamente vinculada é que se pode pensar nas conseqüências e se ver os danos que pode ter causado, e por motivos como esses é que o mundo esta em crise, é que entraremos em guerra e, é que muitas “gripes” estão por vir, por cada um olhar somente para o seu, esquecendo do resto da humanidade, que chora e que luta para sobreviver aos problemas.

  oficinadeopiniao wrote @

Rafaeli, valeu seu comentário. Vejo que vc levou bem a sério a dimensão, encarando até como algo catastrófico.
Senti a falta de alguns teóricos que poderiam reforçar ou abrandar suas expectativas.
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  Rafaeli wrote @

Parabéns

  Rafaeli wrote @

Parabens Mestre!!!

  Jane Vanessa RA 2608081- RP wrote @

A mídia quer gripe suína
O texto relata a comunicação globalizada, a capacidade de monitoramento em tempo real, assim que a mídia trabalha o tempo todo, são avanços que não detectavam em tempos anteriores e que hoje virou contagioso, transparecendo sobre os assuntos cotidianos, como que a gripe suína. Mas a realidade é que esta doença vem causando preocupações nos habitantes do planeta, pelos resultados demonstrados pela mídia em tempo real. Pode-se observar também uma ligação a mensagem a teoria da Espiral do Silêncio e Agenda Setting, possibilitando análise sobre a repercussão da gripe na mídia através das hipóteses teóricas.
A mídia de massa causa efeito na mudança do comportamento humano, pois a maioria das pessoas incorporam hábitos demonstrados por este instrumento poderoso e capitalista, tendo em vista que os espaços de divulgação são negociados com as mesmas empresas que gerenciam as notícias, procedimento demonstrado diante da epidemia da gripe suína, faz com que se refere à dentro da teoria Espiral do silêncio e Agenda Setting, isto é, se calar diante ao bombardeio de uma só informação, passando a ser a única e importante notícia, deixando a população em alerta e com medo, pois com inverno as pessoas costumam estar em lugares fechados, onde ficam aglomeradas de pessoas, tornando as mesmas alvo de empresas farmaceuticas.
Mas sabendo que hoje a mídia de massa é na maioria das vezes a única fonte de informação, onde busca esclarecer ,através de suas reportagens, esta população, porém em tempos em tempos os mecanismos de prender atenção dos mesmos não mudam, pois acolhem uma notícia para esconder outras informações ou vender seus produtos, para tanto, a população não deve se colocar como mera receptor passivo daquilo que é veiculado pelos meios de comunicação. Para tanto, é necessário que cada pessoa exercite sua atitude crítica, filtrando as informações recebidas, questionando-as, fazendo pesquisas e analisando os resultados das mesmas, desta forma, formarão sua opinião sem conhecer os riscos, porém não sairá consumindo produtos sem testes apropriados, formando uma opinião própria, particular, com a qual se identifique e na qual acredite, influenciando o meio, não sendo influenciado. Porém, o que normalmente ocorre é o oposto. A mídia e suas colocações como diz “ Arnaldo Jabur “ “a mídia quer ter caso de gripe suína no Brasil”.
Portanto toda essa relação da mídia com a gripe suína, de maneira massiva não vai parar até mesmo encontrar outra epidemia para se comentar , pois é assim que percebemos na atualidade, pois a mídia influência a sociedade humana de maneira abrangente e contagiosa aos assuntos que querem abordar, porém deixam de cumprir seu papel fundamental que é informar e deixar os próprios receptores formarem sua opinião própria.

  Fernanda Reis 6108303 wrote @

MIdia: informados ou desinformados?

O texto nos leva a refletir sobre o poder dos meios de comunicação, e até que ponto podemos ser influenciados por esse bombardeio de noticias que são jogadas em nosso colo, milhares delas aparecem a cada segundo e as vezes são exageradas e em tanta velocidade que podem ou nos chocar de uma forma absurda ou nos passar desapercebida, como se não tivesse a menor importância para nós.
A teoria que mais se enquadra para mim portanto á a newsmaking, pois no tempo atual em que vivemos ter acesso as noticias se tornar tão fácil, nos trazendo tantas informações que as vezes nos sentimos desenformados pois as noticias se renovam a cada segundo fazendo com que estejamos presos a esse mundo da tecnologia e da midia acessivél que passa á nós telespectadores aquilo que lhes é mais conveniente e que vai trazer uma maior venda ou uma maior audiência.
A gripe h1n1 chegou pelos meios de comunicação de uma forma catastrófica, trazendo consigo um desespero tanto pela falta de uma informação que fosse realmente mais esclarecedora como trouxe consigo o desespero pelo mesmo fato de não ser mostrada claramente pala midia, como suas consequencias formas de contaminação prevenção e cura. Onde a unica preocupação dos comunicadores foi a atratividade para seus telejornais, sites, etc.
Sendo assim a unica solução para nos telespectadores é observar, analisar e refletir, sobre o que estamos escutando, assistindo, ou vendo, para que possamos descartar aquilo que nos parecer errado e abusivo, usando assim de forma sábia e correta esse acesso que temos a midia e as informações, para que essas não nos atinjam de forma catastrófica mais que nos ajude a ter informaçoes que sejam válidas e que agreguem valor as nossas vidas.
Fernanda Reis 6108303

  oficinadeopiniao wrote @

Fernanda, você também ficou preocupada, né!
Bom, senti a falta dos teóricos transitando em seu texto, e gostaria de provocar mais ainda: Como as pessoas podem refletir e escolher entre tantas notícias e em velocidades de fluxo tão intensas, sem correr o risco de errar!
Valeu!
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  Tiago Oliveira Pereira wrote @

A comercialização da informação

O texto estiga o leitor a questionar as ondas de informações onde os meios sempre estão nos oferecendo algo, levando á questionamentos sobre a segurança de sua fonte e também com a notória poluição de informações a nós oferecidas todos os dias, com tantos meios de comunicações como TV, radio, jornais e mais recente a internet toda a informação é de certa forma tida como um produto dentro de um mercado, então como tangibilizar tal produto que de certa forma nos influencia e as vezes dita uma nova onda de conhecimento. Como no texto, muitos assuntos são lançados de forma massiva e tem uma abrangência não condizente com a sua real importância. Não relevo aqui a gravidade do tema gripe (h1n1), porém apenas o modo em que a noticia foi explodido a sociedade de maneira assustadora e que quase sempre repetitiva.
Para mim a teoria mais notória no texto e a News Making citando um comentário de Paulo Marinho de Andrade Zanotto, professor do ICB, “A imprensa escolhe o que dá ênfase e cria ondas de histeria com interesse claro em vender jornais”.
Pois, quando uma noticia é lucrativa logo todos os meios de comunicação certamente irão cobrir a sociedade de informações até extraírem o Maximo de retorno “lucro” possível e isto nos remete questionar sobre a real intenção do meio de comunicação, que em algumas vezes sem mesmo analisar a profundidade e gravidade da relevância do seu conteúdo ou ate mesmo a forma de transmiti-lo visam mais o que podem usurfluir dela do que a genuína intenção de informar.
Pessoas carecem de informações e vivem numa sociedade inovadora, por isto a mídia seja ela de qualquer meio deve ser o mais assertivo e esclarecedor possível, para que possamos globalizar a informação de maneira coletiva com muitas interpretações, mas com uma só essência de pura noticia, fica aqui minha petição e alerta a todos os profissionais de comunicação, a sociedade está caminhando para um novo modo de filtrar as informações e chegara o dia em que as noticias darão ao leitor apenas tudo o que ele precisa e o que for mero produto comercial será relevado, Oxalá que todos nós posamos aprender com a evolução da sociedade também.

Tiago Oliveira Pereira
tiagooliveira72@gmail.com

  oficinadeopiniao wrote @

Tiago, bem desenvolto seu texto: típico de quem vai escrever muitos projetos.
Apreciaria apenas saber que autores vc recorre para alicerçar suas idéias! Afinal, como dizia Jesus, diga-me com quem andas que te direi quem és!
Valeu!
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  Tatiana Kuroki Rocha | RA 6108070 | MKT2 wrote @

H1N1 – O MASSACRE MIDIÁTICO

O texto propõe a identificação de uma da teorias contemporâneas com a Gripe Suína/ H1N1, fazendo-nos analisar a força da mídia sobre a sociedade e até que ponto somos influenciados por ela, até que ponto somos capazes de mudar nossas vidas, nossos costumes e rotinas ocasionadas por notícias que desencadeiam o pânico, o medo do desconhecido e até de pessoas tomando remédios por precaução.
Percebe-se claramente que a mídia muitas vezes sensacionalista, na busca de seus interesses (vender mais) se esquecem do poder que tem, tanto para o bem, como para noticiar “fatos” impactantes para a sociedade. Verdadeiras ou não, a mídia nos bombardeia diariamente. No caso da gripe suína o efeito foi catastrófico, pois causou pânico geral afetando diversas áreas da economia mundial.
O texto proposto vai de encontro com a teoria criada nos anos 70 por Maxwell McCombs e Donald Shaw, a Agenda Setting, onde invés de tratar de assuntos que também são pertinentes a população, fazem o alarde de uma notícia massacrante, despertando o medo e principalmente a curiosidade das pessoas. A mídia tem poder de influenciar a projeção dos acontecimentos na opinião pública e segundo o site http://www.manipulando.wordpress.com, McCombs e Shaw dizem “embora a imprensa, na maior parte das vezes, possa não ser bem sucedida ao indicar às pessoas como pensar, é espantosamente eficaz ao dizer aos seus leitores sobre o que pensar”.
Na vertente da agenda setting, o tema da gripe foi relevante a nível mundial, foi intensamente coberta e propagada.
De início foram mal explicadas, havia falta de informação sobre a nova doença, o mundo entrou em colapso. por isso, a população deve ficar atenta ao que é noticiado, deve filtrar as boas informações e ser mais crítica ao que lhe é exposto.
Para conseguir um furo de reportagem, a imprensa descuida da informação e dos efeitos que podem causar se não forem previamente checadas. Não basta simplesmente lançar a notícia e deixar que a sociedade interprete. Deve haver cuidado, e mais que isto, devemos questionar que tipos de informações queremos dar importância, o que é realmente verdadeiro, o que é real, pois somos seres totalmente influenciáveis, então, só depende de nós não deixarmos os meios de comunicação nos massacrar.

  oficinadeopiniao wrote @

Kuroki, muito bom seu texto! E para provar você vai às fontes! Gostaria apenas de observar que normalmente a grande imprensa sempre sabe o que está fazendo, haja vista nunca se ver ela pedindo desculpas ou fazendo acertos.
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  Anderson Lima wrote @

Li nos jornais que essa gripe suína que apareceu no México e Estados Unidos, e que periga virar pandemia, está atingindo sobretudo indivíduos do sexo masculino entre 25 e 45 anos. Algo totalmente óbvio e esperado, eu diria. São exatamente os homens dessa faixa etária que costumam jogar a cueca e as meias sujas emboladas atrás da porta do quarto, deixar a toalha molhada em cima da cama, entrar com os sapatos imundos dentro de casa, emporcalhar a sala de TV com guimbas de cigarro, latas de cerveja vazias, farelos de batata chips e pacotes vazios pelo tapete e no sofá, e fazer xixi com a tampa da privada abaixada. Estavam achando o quê? Poderíamos neste caso chamar a Gripe Suína de “Gripe do Homem Suíno”
Agora, vamos falar sério;
O paradoxo deste pânico provocado pela gripe suína é que, apesar de ser totalmente inesperada, foi perfeitamente prevista.
Como todos sabem desde alguns dias atrás a gripe suína é o assunto mais comentado do momento .
Esta semana estava no metrô e deparei – me com um professor conversando com um pastor evangélico sobre esta doença . A parte do diálogo que escutei foi esta , quando o mestre disse :
“A Gripe Suína é a mistura de três vírus : o da Gripe do Frango mais o da Gripe Humana juntos com a Gripe do Porco” .
Estudiosos da Teoria da Conspiração defendem a tese de que esta nova Gripe Suína , do século vinte e um , não foi algo feito pela natureza , e , sim um vírus misturado em laboratório para fazer um tipo de guerra química .
Os inimigos políticos de Barack Obama , o novo presidente americano , lançaram este vírus entre a fronteira dos Estados Unidos e o México para enfraquecerem os Estados Unidos e jogarem a culpa desta pandemia no Obama .
Afinal esta Gripe do Porco não é a mesma que surgiu na América do Norte há trinta e cinco anos atrás e que , naquela época , nem sequer causou pânico .
Pois esta nova Gripe Suína recebeu uma forte mutação que só um laboratório com muitos recursos é capaz de fazer !
Há uma parte na Bíblia que a Gripe do Porco é descrita .
Fica no trecho onde Jesus fez exorcismo e retirou os espíritos malignos dos corpos dos possuídos . Assim os demônios entraram nos corpos dos porcos e causaram a gripe suína nestes animais . No mesmo momento estes bichos perceberam que estavam doentes e se suicidaram num rio .
Bem, lembro-me daquele livro que a professora mandou a eu ler na quarta série!
Acho que o nome era : A Revolução dos Bichos …
É um livro em que os porcos queriam dominar o mundo, mas eles não conseguiram o poder porque ficaram doentes .
Será que os porcos , do livro , pegaram Gripe Suína e por isto não dominaram o planeta ?
Bem que esta doença , com este nome interessante , poderia só matar os políticos corruptos e os fãs do meu time adversário …
Afinal é Gripe Suína , né ?!
Na época da Gripe do Frango eu pensei que esta enfermidade só atingiria os péssimos goleiros …
Grande engano …
Será que esta nova enfermidade , realmente , foi gerada em laboratório pelos inimigos políticos do novo presidente dos Estados Unidos ?!
Afinal , isto é possível !
A guerra química sempre foi uma ameaça à humanidade …
Será que o vírus original da Gripe do Porco existe desde a época de Jesus Cristo ?!
O interessante é que a Organização Mundial da Saúde , por pedido dos criadores de porcos , queria mudar o nome da Gripe Suína para Gripe Mexicana , mas o governo do México reclamou por achar o nome preconceituoso . Agora a instituição deseja mudar o nome da doença para Gripe A , porém a imprensa anda reclamando disto .
Toda estas situações geram inúmeros pensamentos . Logo estaremos convivendo com outras pandemias que serão chamadas de Gripe do Javali, Gripe do Carneiro e até mesmo de Febre do Rato Molhado.

Anderson Lima
R.A. – 6008012
Marketing

  William wrote @

Anderson, legal sua viagem pelo cotidiano! Fez-me lembra de Umberto Eco! Mas não consegui perceber se você a encaixaria em alguma provável teoria que dê conta desta possível conspiração que tu reforças.
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  Juliano Albino – RA 6108040 2º MKT wrote @

A mídia pode atrapalhar com especulações

O texto permite a identificação da teoria contemporânea que se enquadra com a proposta do texto sobre a gripe suína. O mesmo reflete quanto à questão do remédio Tamiflu que é usado para sintomas da gripe e esta sendo usado contra a gripe suína, até a o envolvimento da mídia a este tema, que por negligência gerou nas pessoas grande transtorno de haver uma epidemia desta doença.
A questão colocada pela Agenda Setting é que a mídia foca de modo inconseqüente e com exagero, deixando de lado outros que também poderiam ser ditos de maneira mais profunda, e este repetimento gera uma mensuração que pode ser vista no que a população dá para uma determinada notícia, ela acaba passando a ser um assunto de pouca importância pois já esta muito saturado na mente da população. Além de várias maneiras de ampliar o foco de uma matéria, devemos dar especial atenção para aquelas que atraem o espectador de forma construtiva. Isto pode ser reforçado com as palavras de McCombs e Schaw que dizem a seguir: “embora a imprensa, na maior parte das vezes, possa não ser bem sucedida ao indicar às pessoas como pensar, é espantosamente eficaz ao dizer aos seus leitores sobre o que pensar”, podendo também se expandir para a mídia televisiva. Criando um paradigma de que a imagem só se constrói com a mídia, a mesma influencia nos nossos atos e dela dependemos para nos encontrarmos na sociedade.
A gripe suína esta envolvida na Agenda Setting, pois foi dada tal atenção a este assunto que gerou um alvoroço mundial, criando medo em todas as comunidades mundial, premeditando uma pandemia, que logo estava longe de acontecer. A comunicação atingiu as pessoas de forma que os influenciou a se prevenir antes de um profissional constatar a existência da doença, tudo isto ocorreu devido ao bombardeamento mal estruturado de informação.
A melhor maneira de desviar das “especulações” mal trabalhadas e filtrar os meios de comunicações, é se atentar a fontes que visam o melhor interesse do público e menos ao que gera caos a sociedade, isso fortalece a não aceitação de informações que desagrada à essência do assunto.

  William wrote @

Juliano, muito bem elaborado! Vo cê até aponta –tal como entende–, que o texto está ambientado no newsmaking, preferindo indicar que a melhor adequação seja na Agenda Setting. Mas chama-me a atenção o fato da possibilidade de filtragem!
Como um indivíduo comum saberia filtrar, se todos repetem as mesmas notícias!?
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  Eduardo Silveira 2MKT RA 3107030 wrote @

Gripe Suína: O prato do dia.

O texto propõe discussão, análise e reflexão. Interessante é a ótica que nos faz pensar; parar e pensar!Honestamente na correria em que vivem a maioria das pessoas e todas ansiosas e sedentas por informações sobre a doença é muito curioso observar como ninguém consegue selecionar o que ver ou ler sobre o assunto para se prevenir ou ajudar no controle como no caso da dengue. Parecemos todos baratas tontas e depois do pânico paramos de correr e nos isolamos.queremos nos proteger, sem ao menos saber bem como.
No texto se encaixa a teoria da Agenda Setting, no caso a epidemia de gripe suína, foi o foco da mídia nos últimos tempos e acabou sendo massificada pela mídia.
Com a dengue, por exemplo, já sabemos como. O slogan é conhecido no mundo todo: “Faça a sua parte!” campanhas educativas e bombardeio maciço da imprensa toda ajudaram, mas e agora com o H1N1?Nada nos foi dito, apenas o que a mídia levou em construiu em cima da epidemia.
A gripe muda de nome, pessoas morrem, os laboratórios lucram, os cientistas nos assustam, a imprensa nos massacra e aterroriza com informações e os políticos se aproveitam disse tudo..Assim o milagre da vida nos faz sobreviver mais uma . Cabe a nós filtrarmos as informações e então encontrar outras formas de adquiri-las .

  William wrote @

Legal Eduardo! Vc dispara bem o modo como isso pode ter sido processado, mas senti a falta dos teóricos a lhe embasar!
Valeu!
!!!!!!!!!!
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  Mayara da S. Domingues 2º RP RA 2608058 wrote @

A seleção de informações feita pela mídia

O texto tem como objetivo mostrar os meios de comunicação contemporâneo como, o Newsmaking, a Agenda Setting e a Espiral do Silencio, são utilizados para informar sobre a Gripe A (H1N1)

Podemos ver que a teoria Agenda Setting citada por Formiga e Walter Lippmann é utilizada no texto, pois direciona a atenção dos leitores não só para as teorias dos meios de comunicação contemporâneo, como também para a Gripe A (H1N1).

A mídia por sua vez seleciona o tema considerado de interesse coletivo e apaga os demais, tal matéria é utilizada em noticias como influência aos telespectadores e ou leitores. Neste caso o tema selecionado foi a Gripe Suína, mais tarde chamada de Gripe A (H1N1) devido à influência que começara a sofrer as vendas da carne suína.

Cabe a cada telespectador ou leitor, filtrar as notícias que lhe interessam, já que não são obrigados a aceitar o que a mídia os impõe.

  William wrote @

Mayara, legal sua objetividade. Penso no entanto que sua proposta de resolução seja difícil para quem não tem acesso ao processo de agendamento.
!!!!!!!!!
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  Ariadne Pontes 6108304 2°mkt wrote @

Problemas socias X Mídia
O texto em si propõe de nos alertarmos com manchetes em evidências de jornais e sites de renomes que com sua “força” interfere na vida de grande parcela da população. Sem contar aqueles que não focam onde deveriam, prejudicando o príncipal conteúdo da questão.
Decorrente com este fato, poderiamos exemplificar Agenda Setting, que usa o meio de polpar a sociedade com assuntos prevalenscentes no qual se coloca a sociedade, e fazendo com que a mesma se submeta ao que é divulgado. Ou até mesmo, Newsmaking, que sugere a publicação do que esta na moda. Porém todas estas informações divulgadas de N maneiras tem seu lado positivo, pois além de ser um meio da população se informar sobre a doença, também é um meio das pessoas saberem de que forma devem se previnir.
De acordo com a mídia e de alguns casos já ocorridos com a questão Gripe Suína, devemos tomar muito cuidado. E as organizações como a Vigilância Sanitária, Poder Público e Mídia deveriam ter agido com menos negligência e mais responsabilidade e seriedade para que não se tonasse uma pandemia já existente.
Porém, mesmo com toda essa informação transmitida pela mídia de forma tão massante, a ponto de um caso sério como este ser chamado de sensasionalismo…, a epidemia hoje é pandemia.

  William wrote @

Ariadne, legal ,mas percebi que vc não cita os autores dos textos hiperlinkados!
Valeu!
!!!!!!!!!!
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  Ricardo F. G. Faria ra 6108061 2 mkt wrote @

Cada um vende seu peixe, ou se preferir seu suíno.

O texto fala sobre a forma que a mídia trabalha e exploram fatos, fato como a polemica gripe A. A forma como a mídia explorou isso deixa claro o poder que ela tem em relação aos seus consumidores, ela fez com que a gripe se tornasse mortal. Não que isso seja bom ou ruim, mas que ela tem um poder enorme ela tem. Nos tempos de hoje, que é considerado o tempo da informatização, vai uma pergunta, será que tanta informação não desinforma?

Newsmaking é o que mais se enquadra, pois newsmaking é a teoria que procura vender, e se encararmos a noticia como um produto pode disser que ela foi vendida. Tudo o que é moda, e mais fácil de vender, partindo dessa óptica, a mídia transforma as noticias em moda e vendem mais.

A gripe é séria, e muito relevante, porém não é tão mortal como muitas mídias vendem. Criou-se uma nova história para o vírus da gripe A. Se fosse apenas uma gripe não venderia tanto, mas uma gripe mortal e de alcance mundial vende muito mais.

Não vejo uma solução para isso, afinal vivemos em um mundo livre, onde falamos o que queremos, ou quase tudo o que queremos. A mídia faz o papel dela, agora cabe a cada um de nós, pegarmos essa tempestade de informação e selecionar o que é relevante e o que não é, temos que pensar, refletir, raciocinar e questionar todas as informações, e não apenas acreditar em tudo o que vemos. Cada um vende seu peixe para sobreviver, é o que diz um velho ditado, mas na crise se não vender peixe, pode se vender de tudo, porcos, suínos, gripe suína e tudo mais que virar noticia.

Ricardo Faria 6108061 2 mkt

  William wrote @

Ricardo, texto bem encaminhado, mas parece que vc ficou muito na questão da mortalidade, sem dar o caminho do newsmaking para este caso.
De todo modo, valeu!
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  Camila Regina RA 6108010 wrote @

” O Poder que a Mídia Exerce nas Pessoas”

A Mídia de fato nos dias de hoje muito é importante, mas acaba deixando as pessoas enloquecidas com tantas informações. Segundo Paulo Marinho de Andrade Zanotto, professor do Instituto de Ciência Biomédicas (ICB), “A imprensa escolhe o que dá ênfase e cria ondas de quase histeria com interesse claro em vender jornal”. As pessoas não conseguem distinguir o que de fato está acontecendo com o mundo, ou se é apenas mais um boato. Acreditando nisso a Agenda Setting comenta o fato das noticias serem usadas para fazer sensacionalismo, e acaba passando isso para a população que de certo modo não sabe o que está ocorrendo, sendo assim as pessoas se protegem da maneira que podem.
A Gripe Suína em si foi um alvoroço, os jornalistas a cada momento escrevendo e divulgando informações que muitas vezes ainda não tinha nem sido concretizadas, o mundo parou, essa gripe deixou muitas pessoas em pânico, desesperadas, a ponto em deixar suas residências ou até mesmo não sairem de casa com medo de pegar esta doença e acabar morrendo, no entanto por mais que a noticia da Gripe Suína fosse de grande importância onde estava se falando de vidas, não podemos esquecer que o mundo não gira só em torno disso.Existem também muitas pessoas morrendo e não por uma Gripe Suína e sim de fome, e sendo assim a mídia acaba falhando, pois foca tanto numa noticia e acaba esquecendo de outras, e com a mesma importância. Ao mesmo tempo em que a mídia “joga” as informações, ela tira essas informações, já não se fala muito em gripe suína, as pessoas já estão saindo de suas casas para poder viver suas vidas.
No mundo contemporâneo em que estamos vivendo, já se fala da cura para esta Gripe Suina, que nada mais é uma vacina para que acabem com esta doença e as pessoas possam viver com mais tranquilidade.

  William wrote @

Camila, legal, porém sua ligeireza fez com que trabalhasse mais com as consequências. Neste sentido, suas argumentações acabam carecendo mais as justificativas.
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  Camila Regina RA 6108010 wrote @

Não entendi Profº o senhor não gostou??

  William wrote @

Camila, gostei, sim! Esta é apenas uma impressão!
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  Deborah B. Pepe – RA: 2608026 – Relações Públicas wrote @

Gripe Suína e a Imprensa

O texto propõe a análise e discussão sobre o vírus Influenza A H1N1 e como a mídia aborda esse tema perante os espectadores, apresentando as diversas formas de como este assunto pode ser tratado através das hipóteses contemporâneas de comunicação. Certamente, o texto visa como os efeitos dos meios de comunicação e sua forma tem importância na sociedade, visto que, temos uma infinidade de informãções que são disseminadas por esses canais e como afetam os indivíduos. Perante esse contexto, ainda aborda desde as formas de contágio da gripe, até como a comunicação e notícias exarcebadas, afim de obter audiência, podem causar terror e pânico às pessoas.

Dentro dos estudos sobre os efeitos dos meios de comunicação na sociedade, o que mais se implica é a Agenda Setting, ou seja, uma “enxurrada” de informações que são selecionadas e dispostas, de maneira que algumas notícias recebem uma ênfase maior, ou mesmo, transmitem suas informações de maneira exagerada, ditando o que as pessoas devem comentar ou enfatizar naquele momento. Com isso, muitas vezes a mídia esquece de fornecer informações relevantes, dando mais atenção à parte sensacionalista para “prender” a atenção dos espectadores e adquirir mais audiência. Os pesquisadores Maxwell Mccombs e Donald Shaw, pioneiros dessa hipótese, confirmam que a mídia tem o poder de influenciar o que se deve noticiar, criando um ambiente fabricado e imposto por diversos meios de comunicação.

Podemos entender melhor essa hipótese na repercurssão da gripe suína, onde os efeitos transmitidos pelos canais de informações foram de pãnico e a sensação de que a qualquer momento poderíamos estar contaminados por esse vírus. Em consequência desse alarde as pessoas se automedicavam, desmarcavam suas viagens à passeio e negócios e até mesmo não mantinham contato com indivíduos dos países mais afetados, gerando até mesmo um certo pré-conceito. Alguns noticiários informavam também números equivocados de órbitos em consequência da gripe, gerando ainda mais o terror e o medo de já estarmos vivendo uma pandemia, o que ainda não havia sido constatado pela Organização Mundial da Saúde.

O alarde instaurado por esses meios serve como reflexão para pensar de que maneira uma ocorrência como essa deve ser abordada e como noticiar sem causar pânico na população. Cabe à profissionais dessa área e empresários saber como exercer eticamente suas funções, informando e utilizando os meios midiáticos como forma de interesse da sociedade e não de terror, como forma de prevenções e informações relevantes e não como forma abusiva. cabe também aos espectadores estarem aptos a filtrarem as informações relevantes sobre determinados assuntos e ter o conhecimento para apreciar outros profissionais e outros meios de comunicações que exercem suas funções com um único objetivo: Informar com a ética.

  William wrote @

Pepe, bem escrito seu comentário! Vejo que exploras bem o contexto, mas recorreu pouco aos teóricos!
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  Stela Mota – 2608068 CSRP wrote @

Pautas milionárias à venda

Este texto destina-se à uma reflexão aprofundada sobre as principais notícias correntes na mídia, e explana dentro de uma análise crítica os efeitos da pauta contemporânea, usando como objeto de estudo o vírus H1N1, responsável por apavorar vários países.

Teoricamente, as principais características que reconhecemos nesse recente acontecimento se envolve perfeitamente com a Espiral do Silêncio, formulada por Neumann. Por se resumir em um ciclo, onde a mídia se responsabiliza em orientar e corrigir rumores sobre a gripe.

Embora, contenha influências de outras teorias contemporâneas como a Agenda Setting para o mass media, a espiral do silêncio a define como uma notícia de responsabilidade institucional, envolvendo os poderes da mídia e laboratórios químicos, em especial o detentor do medicamento Tamiflu.

A questão sobre a saúde pública, deve ter como norte, a ética para não alcançar uma polêmica de ecos, que neste caso colocou pessoas em pânico, principalmente por ter tido repercussão mundial. Portanto, o caso da Inflenza A; que se concentra no principal medo público, coloca em vantagem a mídia, por provocar o interesse do público massivo e, o mercado farmacêutico, que nessa situação, teve a mesma importância de uma saída; conseguindo vender medicamentos para pessoas saudáveis.

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  Stela Mota – 2608068 CSRP wrote @

Teste

  William wrote @

Stela, legal seu texto. Penso, no entanto, que vc poderia ter explorado mais os autores referenciados!
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  Victor Hugo Badari Ramos 6108079 MKT wrote @

Metralhadora midiatica

O texto apresenta o que podemos chamar de mercado da noticia, hoje em dia nesse mundo capitalista em que vivemos tudo é feito em busca de alguns objetivos em comum: vender, lucrar, ganhar, explorar… As empresas midiaticas não são diferentes das demais, também querem lucrar ganhar vencer, por isso se utilizam de todos os meios possíveis para vender seu peixe, ou melhor, sua noticia,
Pensando sempre em novas estratégias para influenciar as pessoas e dominar suas vidas, como ocorreu no caso da gripe suína, onde a mídia em geral bombardeou a população com noticias sem se preocupar com suas possíveis conseqüências.
Acredito que a teoria do newsmaking proposta por Marshall é a que mais se encaixa ao texto, pois ela seria a base de tudo, é ai onde as empresas midiaticas fazem à seleção e preparam seu repertório de notícias separando apenas as que lhe interresam, trarão maior lucro e persuasão sobre os consumidores.
A seleção das notícias no meu modo de ver, pode levar a quebra ou ao topo empresas que são relacionadas as noticias como é o caso da gripe suína, mal divulgada pela imprensa, e que quase levou a falecia muitas empresas que tinham como carro chefe a suíno cultura, mas por outro lado pode dar uma grande ajuda a algumas empresas do ramo farmacêutico principalmente as empresas que de tem os direitos de fabricação de alguns medicamentos como por exemplo a roche que produz o anti-viral Tamiflu, considerado o único que pode combatera gripe.
A conclusão que posso tirar dessa situação
é que a falta de ética de quem faz a mídia predomina nesse ramo, mas deveria ser o contrário, pois ela deveria servir para nos ajudar nos informar e não para nos deixar louco com tantas coisas inúteis que são expostas, ela também pode ser considerada a causadora de muitos problemas a nível mundial pois se a gripe suína fosse divulgada corretamente muitas coisas poderiam ter sido evitadas como a corrida preventiva ou o extermínio suíno e até mesmo o preconceito contra os mexicanos que foram considerados culpados por essa falsa pandemia.

  William wrote @

Badari, legal seu texto: bem articulado e coerente. Penso que poderia ter explorado mais os autores, e citá-los!
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  Jane Vanessa RA 2608081- RP wrote @

A mídia quer gripe suína

O texo quer relatar sobre a comunicação globalizada, a capacidade de monitoramento em tempo real, assim que a mídia trabalha o tempo todo, são avanços que não estavam presentes antes, e que hoje isso virou contagioso ate mais que a gripe suína. Mas a realidade é que essa doença vem mesmo causando preocupações, pelos resultados que a mídia tem mostrado. Pode-se observar também uma ligação a mensagem a teoria da Espiral do silêncio e Agenda Setting, possibilitando análise sobre a repercussão da gripe na mídia através das hipóteses teóricas.
A mídia de massa sobre o efeito da mudança do comportamento humano diante da epidemia da gripe suína faz com se refere à dentro da teoria Espiral do silêncio e Agenda Setting , isto é se calar diante ao bombardeio de uma só informação, passando a ser a única e importante notícia, deixando a população em alerta e com medo, pois com o inverno as pessoas costumam está em lugares fechados onde ficam mais aglomeradas.
Mas sabendo que hoje a mídia é um meio importante e esclarecedor para tantas informações, que foi através dela seja impressa ou áudio visual a mídia tem o papel de manter a população informada. A população, por outro lado, não deve se colocar como mera receptora passiva daquilo que é veiculado pelos meios de comunicação. Para tanto, é necessário que cada pessoa exercite sua atitude crítica, filtrando as informações recebidas, questionando-as, fazendo um contraponto e buscando, na opinião pública, uma opinião própria, particular, com a qual se identifique e na qual acredite. Porém, o que normalmente ocorre é o oposto. A mídia e suas colocações como diz “ Arnaldo Jabur “ “a mídia quer ter caso de gripe suína no Brasil”.
Portanto toda essa relação da mídia com a gripe suína, de maneira massiva não vai parar ate mesmo encontrar outra epidemia para se comentar , pois é assim que estamos sentindo já alguns anos a mídia e sua influência na sociedade humana ela vem de maneira abrangente e contagiosa aos assuntos que querem bordar.

  William wrote @

Jane, legal seu texto. Vc elege um alinha teórica, mas não usa os autores para embasar mais a fundo!
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  Victor de Paula RA 2208063 2JOR wrote @

A contaminação do vírus H1N1, que foi vulgarmente apelidado pela mídia em geral por “gripe suína’, não tem sido mais o centro das atenções desde a queda do avião da empresa Air France, porém, o fato tem perdido espaço em um momento não muito conveniente, já que no dia 11/6/2009, foi decretado pela OMS pandemia frente a mais de 28 mil pessoas infectadas em mais de 74 países ao redor do mundo. O texto escrito pelo professor, e principalmente os textos relacionados a ele, nos leva a reflexões interessantes, pena que a maior parte da população não tem acesso a estas informações e seguem praticamente as cegas a luta de medicamentos que surtem poucos efeitos e se tornam prejudiciais ao combate da doença.

A corrente de pensamento que mais expressa todo o surto da “gripe suína” ao redor do mundo é a agenda setting, porém, refletindo sobre o que é proposto em alguns dos textos indicados como em: “Gripe suína, doença prevista” publicado no blog “luzdeluma”, chego a pensar que antes mesmo da mídia pautar essas notícias selecionando sua capacidade de causar a “histeria” da população, as próprias corporações e seus braços dentro do governo pautam qual é a notícia que mais vai causar “histeria” na própria mídia.

Já que o antigo “furo de reportagem” perdeu a sua força com o imediatismo que a transmissão em tempo real da internet trouxe, conseguir transmitir da noticia à frente de outros meios de comunicação tem se tornado uma das coisas mais raras, e justamente por isso, os meios de comunicação, esqueceram a importância de se selecionar de forma correta as suas noticias e de averiguar a veracidade das informações. Podemos usar como exemplo a atitude do governo egípcio, frente à ameaça da nova gripe, de matar 300 mil porcos criados no país mesmo sem o registro de nenhum caso de contaminação pelo vírus H1N1.

Hoje mesmo timidamente todos os veículos de comunicação acabam sendo sensacionalistas, o que tem tornado a sociedade um verdadeiro freak show, onde as notícias cada vez mais estranhas são as ganham mais espaço nas publicações. Porém em uma sociedade como a nossa que a educação é deveras defasada os meios de comunicação deveriam se aproveitar de sua influência sobre a população para formar cidadãos mais conscientes e instruídos para que em outros eventos que possam surgir com esse da gripe suína as pessoas possam agir de forma adequada sem que haja histeria. Cabe assim pensarmos em maneiras melhores de construir as notícias e utilizarmos o conceito da agenda setting para prever a o impacto da noticia na população e assim construí-la de forma adequada para tranqüilizar as pessoas afim de levá-las a agir de uma maneira mais consciente.

  William wrote @

Muito bom, mas vc não recorre aos autores que serviriam de suporte!
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  Tamili Arieli Machado 2 RP -RA 2608071 wrote @

Boa tarde professor acabei de postar são exatamente 17:28 13/06/2009 porém meu envio esta com hora alterada verifique por gentileza… Grata.

  Walmir Gomes wrote @

Extra extra vendo noticias

O texto destaca o quanto é massivo as informações recebidas a cada dia e que por meio delas as mesmas não são refletidas pelo recebedor da forma como deveria ser, que a maioria das mídias apenas se importam em soltar informação e veicular na sociedade e por força de nossa cultura e externas acabamos aceitando a mesma sem mesmo saber exatamente a fonte da noticia, no qual a grande importância da mesma acaba se tornando cabível e a aceitação acaba distorcendo os fatos.

Pelo assunto proposto identifiquei em alguns momentos todas as teorias tratando em relevância ao qual foi a proposta a criação desse comentário.
Destaco duas o NEWS MAKING e AGENDA SETTING, o 1º como o texto enuncia as escolha de jornalistas sobre o assunto, destacando-o em todas a mídias mundiais porém ao de tratar do mesmo é feito de uma maneira estrondosa como se estivéssemos em uma situação devastadora ao ponto dos espectadores entrarem em pânico ou mesmo medo tornando febre de preocupações , assim como a notícia também causando a maior ênfase no assunto tornando a audiência maior e a noticia vendendo como água fresca no deserto. Em relação à AGENDA SETTING com a noticia veiculada em âmbito mundial algumas mídias como tem acontecido usam o assunto para serem reconhecidos ou seja seria uma forma estratégica de buscar nome e fortalecimento de marca e expressão em nível nacional ou mundial.

O interessante das duas teorias identificadas a meu ver é a venda de noticias isso ocorre mediante as pessoas necessitarem das informações e estarem bem informadas e que a mídia e comunicação em massa já fazerem parte da comunicação global em nossa cultura.
O NEWS MAKING o importante é gerar audiência mesmo que repetitivamente para gerar audiência sem mesmo a importância do fato o que ocorre, o assunto é importantíssimo como chama atenção o público vai em busca para estar bem informado.
No AGENDA SETTING a estratégia e ser conhecida e vender mais com esse tipo de noticia e quem contiver as informações constantemente atualizadas mas a diferindo da concorrência leva a melhor e acaba marcando o espectador usando o poder de persuasão para vender maiores mídias e o tornar famoso.

Infelizmente não vejo uma saída eficaz para isso a não ser que as pessoas o façam, as veiculações de mídias estão poluídas e o capitalismo toma conta pois o importante é faturar nem todas pensam em levar o melhor para as pessoas ao contrário se importam mesmo é com a sobrivivência no mercado. A noticia citada no texto é de uma importância grande pois saúde é assunto que não se deixa de lado e as pessoas buscam o melhor a suas família a medida do possível. A solução também poderia das próprias mídias mas como indiquei não vejo futuro, se a consciência das mesmas não alterarem continuaremos na mesma assim como outros assuntos foram destaques enumeremos a Crise que até hoje surgem desculpas que é culpa da mesma, Guerras que poderiam mudar o cenário mundial de liderança até mesmo saúde com antrax e epidemia da dengue , são todos fatos que a mídia transformou em um monstro porém a meu ver coisas que podem ser resolvidas e que muitas foram, apenas com bom senso de todos vejo solução aparente.

Walmir Gomes
2ºMKT RA 6109043

  William wrote @

Walmir, bem interessante vc servir-se de duas teorias, mesmo porque não são incompatíveis. Claro que de algum modo uma fomenta a outra, deixando no ar qual delas predomina. Por isso, hoje vingam as hipóteses.
parabéns
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  Tamili Arieli Machado 2 RP -RA 2608071 wrote @

Gripe suína e suas complicações nas mídias

O texto implica na exposição e na peculiaridade das informações mantidas ativas nos meios citados, em controvérsia a essas informações esta a abordagem de cada comunicador em ás colocar em exposição de maneira que atinja o foco corretamente, ou seja, levar a informação desejada ao leitor fazendo com que o mesmo entenda de modo analítico ou não e possa ate submeter um olhar crítico á leitura, isso tudo ao mesmo tempo em que absorve a informação passada. Além disso, a abordagem feita supõe conferência a essas mídias de modo que o leitor utilize seu senso crítico para poder absorver somente o real passado através dessas informações, isso se deve ao fato do ocorrido logo no começo da aparição da gripe suína na verdade mais corretamente dizendo a Gripe A Vírus H1N1, quando as pessoas entendiam que o vírus era transmitido através dos animais ( porco) e com isso se gerou crise no mercado que atende a esse consumo, alem do medo e pânico que crescia em todo mundo já que não sabíamos ao certo se esse vírus a Gripe A poderia virar uma pandemia.

Nesse texto cabe a adequação a hipótese da Agenda Setting que conforme Maxwell Maccombs é onde a mídia pela seleção, disposição e incidências de suas notícias determina os temas que se ira discutir, já que através do tema se obtém subsídios para uma análise construtiva da influência das mídias como meio de comunicação e informação.

Com constantes transmissões de notícias da Gripe A se pode ver que o foco das comunicações utilizadas era de proporcionar aos leitores informações que pudessem ser úteis para se cessar o medo e pânico que se alastrava pelo mundo, isso demonstra a adequação a hipótese Agenda Setting onde suas prioridades se moldavam pela cobertura jornalística em todas as mídias pela quais eram transmitidas.

Concluindo, a utilização da Agenda Setting se pode relevar o fato de que ela demonstra perfeitamente que a população em geral deve ser atenta a todo o conteúdo utilizado e vinculado nos meios de comunicação, agindo e absorvendo essas sempre com um possível olhar crítico relevante ao que é real,verdadeiro e o que é de utilização mercadológica.

  William wrote @

Tamili, gostei muito de seu texto, pois bastante equilibrado e fundamentado!
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  Ana Paula da C. Santiago 2º RP RA: 2608006 wrote @

Epidemia ou sensacionalismo?

Atualmente, estamos diante de uma situação muito grave e que está sendo decidida basicamente no âmbito das políticas de informação. A responsabilidade social de governos e da mídia podem evitar situações extremas e catastróficas. Diminuir a situação por conta de preocupações comerciais, políticas ou religiosas podem deixar a população despreparada para o evento de gripe H1N1, mas por outro lado, o pânico e a histeria desnecessários podem acelerar o aumento da doença e torná-la incontrolável.

Multiplicação de dados, notícias e informações desencontradas deixam a população insegura e vulnerável a decisões não refletidas, configurando uma emergência informativa. Grande parte da luta contra a propagação da doença está sendo, travada no campo da informação, mais do que nos laboratórios farmacêuticos e gabinetes governamentais, ocorrendo desta forma, um fenômeno num ambiente de interatividade direta entre cidadãos pela internet, mas que na verdade muitas vezes não sabem em que acreditar ou comentar, encaixando-se na espiral do silêncio, hipótese desenvolvida por Elisabeth Noelle-Neumann.

Os jornalistas e a imprensa enfrentam um desafio, pois existe a obrigação de corrigir erros governamentais em matéria de fluxos noticiosos e, ao mesmo tempo, resistir ao apelo do sensacionalismo, como forma de aumentar o lucro comercial. Os jornalistas precisam ter uma reflexão profunda sobre a responsabilidade informativa, não apenas indo para o México mostrar o medo e a insegurança da população, mas sim, procurar elementos para que a população brasileira possa decidir o que fazer para evitar a propagação da doença.

A divulgação de dados e notícias não confirmadas amplia a epidemia de insegurança informativa que torna as pessoas ainda mais vulneráveis aos efeitos da gripe. Os jornais, revistas, televisão, rádio e Web, deveriam monitorar melhor todo material publicado, desta forma verificando a responsabilidade social de cada informação, sem alarmar pânico ou desconfiança em nossa sociedade.

  Ana Paula da C. Santiago RA: 2608006 wrote @

Epidemia ou sensacionalismo?

Atualmente, estamos diante de uma situação muito grave e que está sendo decidida basicamente no âmbito das políticas de informação. A responsabilidade social de governos e da mídia podem evitar situações extremas e catastróficas. Diminuir a situação por conta de preocupações comerciais, políticas ou religiosas podem deixar a população despreparada para o evento de gripe H1N1, mas por outro lado, o pânico e a histeria desnecessários podem acelerar o aumento da doença e torná-la incontrolável.
Multiplicação de dados, notícias e informações desencontradas deixam a população insegura e vulnerável a decisões não refletidas, configurando uma emergência informativa. Grande parte da luta contra a propagação da doença está sendo, travada no campo da informação, mais do que nos laboratórios farmacêuticos e gabinetes governamentais, ocorrendo desta forma, um fenômeno num ambiente de interatividade direta entre cidadãos pela internet, mas que na verdade muitas vezes não sabem em que acreditar ou comentar, encaixando-se na espiral do silêncio, hipótese desenvolvida por Elisabeth Noelle-Neumann.
Os jornalistas e a imprensa enfrentam um desafio, pois existe a obrigação de corrigir erros governamentais em matéria de fluxos noticiosos e, ao mesmo tempo, resistir ao apelo do sensacionalismo, como forma de aumentar o lucro comercial. Os jornalistas precisam ter uma reflexão profunda sobre a responsabilidade informativa, não apenas indo para o México mostrar o medo e a insegurança da população, mas sim, procurar elementos para que a população brasileira possa decidir o que fazer para evitar a propagação da doença.
A divulgação de dados e notícias não confirmadas amplia a epidemia de insegurança informativa que torna as pessoas ainda mais vulneráveis aos efeitos da gripe. Os jornais, revistas, televisão, rádio e Web, deveriam monitorar melhor todo material publicado, desta forma verificando a responsabilidade social de cada informação, sem alarmar pânico ou desconfiança em nossa sociedade.

  William wrote @

Ana, seu texto flui muito bem e dá uma dimensão preocupante, mas que merece atenção por parte de quem se preocupa!
Valeu!
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  Talita Galvão Devecchi RA 6108069 MKT wrote @

Gripe suína preocupar-se com o vírus ou com a sua repercussão?

O texto nos mostra de que forma o cenário midiático respondeu ao Surto da Gripe Suína (H1N1). Onde não somente a TV, o rádio e o jornal impresso apresentaram as notícias, mas também a Web e o Twitter que são as novas tendências na área de comunicação.

Vivemos na época da “informação” onde o poder não mais pertence a quem detém bens materiais, mas sim aqueles que detêm a informação e sabem tirar melhor proveito dela.

O papel principal do jornalismo é contextualizar os fatos, demonstrando-os e explicando-os ao público fazendo o papel de mediador, mais cada vez mais, pessoas mal intencionadas estão distorcendo as informações devido a lucros que podem ter com isso.

A teoria que mais se enquadra nesse contexto é a Newsmaking, pois enfatiza o julgamento do jornalista por meio de seu repertório, sua vivência e experiência e experiência para seleção do tema e da notícia, levando em conta interesses e necessidades do veículo, sem, no entanto, buscar a consideração do público. Para Wolf, no processo de elaboração de informações de massa, tem-se de um lado, a cultura profissional (práticas já consolidadas pelos jornalistas) e, de outro, as restrições ligadas á organização do trabalho sobre as quais se criam convenções profissionais, que determinam à definição da notícia e legitimam a marcha produtiva desde a utilização das fontes até a seleção e edição dos acontecimentos.
O cenário mundial criado em cima da Gripe Suína (H1N1) foi desastroso. Pois sua taxa de mortalidade é baixa. O principal problema da gripe é seu potencial de disseminação, pois nenhuma pessoa tem imunidade contra ela. Hoje somente para pessoas que já estão com a saúde comprometida como idosos, diabéticos e bebês ela é mortal.
Os noticiários focam em mortes e insistem no uso de máscaras causando histeria e paranóia na população. São esses os recursos utilizados pela mídia para “vender jornal”.
Segundo Paolo Marinho de Andrade Zanotto, professor do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) que pesquisa a evolução do vírus. “O impacto desse vírus foi inflacionado pela mídia”.
E diante de tudo isso apresentado fica a pergunta: O que realmente deveria ser colocado em pauta? O vírus ou a sua histérica repercussão?

Talita Galvão Devecchi RA 6108069 – MKT

  William wrote @

Talita, muito bem escrito e focado!
parabéns
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  Rangel B. Jesuino RA:2205054 2º JOR wrote @

Informação excessiva e manipulação midiática

A Gripe A (gripe do vírus H1N1) é mais um dos tantos fatos de âmbito e de interesse mundial, que teve uma superexposição, gerando um estado de pânico e de alarde totalmente desnecessários em algumas regiões do mundo, principalmente as mais próximas do foco da Gripe A. Através dessa exposição excessiva da mídia podemos perceber até um tipo de padrão para relatar os fatos, onde primeiramente o expõe de modo que cause impacto, depois vão dando dados numéricos (muitas vezes desencontrados) dia após dia, para que a pessoa vá acompanhando a ocorrido, até ao ponto de se tornar tão banal e cair no esquecimento (há alguns dias que a Gripe A já não é a principal manchete).
A hipótese para encaixar o texto seria a da Agenda Setting criada por Maxwell McCombs e Donald Shaw nos anos 70. Isso porque partindo dos princípios básicos do que é a Agenda Setting, a intensidade com que se cobre o fato ocorrido, e a relevância que ele tem perante a sociedade, esse dois pontos podem ser muito bem percebidos dentro do texto e do próprio fato. A relevância é grande, de nível mundial, já que uma epidemia com esse tipo de contágio considerado fácil, poderia ter uma dimensão gigantesca, o que interessaria a todos já que uma epidemia de nível mundial, mais cedo ou mais tarde chegaria até os pontos mais remotos. Já por outro lado a exposição do fato foi tão grande a ponto de histeria e de pânico geral, sem mesmo saber qual era o nome certo e como se dá o contágio da doença. Muitas vezes a ânsia de dar um furo de reportagem, deixa aparente o descuido com a informação, o que acaba afetando nesse caso específico as pessoas que recebem a informação.
Tomando como base outra das principais características encontradas na teoria da Agenda Setting, a mídia pauta determinados assuntos, e deixam outros que são considerados por eles não tão relevantes. Os meios de comunicação pautam em que você deve pensar, mas você mesmo tem que tirar suas próprias conclusões sobre o determinado assunto, não remete nenhum tipo de opinião. O exemplo que pose ser dado, é que em algumas das primeiras notícias que foram divulgadas sobra Gripe A, era de que ela (ainda com o nome de Gripe Suína) se dava o contato através do consumo da carne de porco, e dentro disso, poderia se tirar as próprias conclusões como deixar ou não de consumi-la.
Concluindo, pelo grande poder que os meios de comunicação ainda têm sobre a sociedade, eles pautam o que seria o mais importante para noticiar para a massa, deixando com que ela tire as suas próprias conclusões, mas sempre dentro do que ela noticia ser o mais importante. Mas o que realmente é ou deixa de ser importante para as massas, os próprios ouvintes, leitores e telespectadores tem que de algum modo estabelecer (pelo mesmo para si) quais seriam os mais importantes ou não , para tentar pelo menos neutralizar essa exposição excessiva, e filtrar as informações que chegam para ele. Quem nunca ou viu a seguinte frase: é verdade, porque eu vi na TV, ouvi no rádio ou li no jornal, mas não é bem assim, a atenção no que realmente é verídico ou não, cabe sim ao jornalista, mas também cabe das próprias pessoas que recebem a notícia, que pode sim ser questionada e nunca ser aceita como verdade absoluta.

  William wrote @

Rangel, parabéns! pontual e certeiro!
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  Bruno Aparecido de Oliveira 2MKT RA6108008 wrote @

Mídia vendendo uma noticia

O texto relata de uma forma bem plausível e polêmica a forma que a mídia explora tais fatos como a Gripe A (H1N1). A ponto de todas as mídias construírem tal gripe de forma a torná-la mortal, acredito que a forma que a mídia explorou este assunto demonstra o poder que ela pode exercer sobre os seus “clientes”, tanto de forma construtiva, como destrutiva. Estando num mundo capitalista é admirável a forma que a mídia expôs esse fato e como ela a usou até esgotá-la.
Vender é o que o texto refere-se na maioria das vezes. Newsmaking é a teoria que mais se enquadra, pois newsmaking é a teoria que analisa aquilo que se pode produzir lembrando que uma noticia é um produto e todo produto, deve ter seus valores agregados, devido ao medo que esta gripe pode causar, ou pelo imprevisto e surpresa de uma nova doença, identificou-se uma oportunidade de noticia ou necessidade a ser satisfeita por parte de seus clientes ou o “público”, de se ter essas informações ou mesmo a audiência que é a moeda de troca que uma noticia pode resultar. Segundo Mauro Wolf, existe uma fabrica de noticias a “mídia”, onde o operário “jornalista” fabrica aquilo que se vende “noticias da moda” e o cliente compra aquilo que lhe interessa, basta identificar esses assuntos de interesse através de mídias formadoras de opinião. Ex: Orkut, Twitter,…
Tendo como fato que o ser humano tem medo daquilo que não conhece, a mídia explorou através do newsmaking bem isto a tal modo de se construir uma realidade alternativa, já que está gripe não é tão mortal, mas ela além de dar audiência ela pode resultar em vendas de remédios que pode ser uma das alternativas do resultado a ser obtido.
Através deste texto foi demonstrado o poder que a mídia exerce sobre as pessoas, mas é admirável como identificamos como ela usa de marketing em noticias como esta, desde o modo de identificar uma oportunidade, passando pela introdução deste produto, aproveitando suas fases de crescimento e maturidade e sabendo retira-la do mercado em sua fase de declínio tendo por base sempre a audiência como fator métrico.

Bruno Aparecido de Oliveira RA6108008 2MKT

  William wrote @

Oliveira, parabéns pelo texto equilibrado e bem explorado em termos de fundamentação!
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  Marco Antonio Cardoso de Lemos – RA 6108047 – 2MKT wrote @

Crise jornalística contamina o mundo

O texto em si propõe por parte dos leitores, ouvintes ou outros atingidos pela massa de informações, uma maior consciência sobre as notícias divulgadas pelos meios de comunicação, de tal forma que possam de fato refletir e interpretar de forma mais precisa tudo o que é divulgado, separando a notícia propriamente dita de insinuações, boatos, alardes ou outras formas de causar pânico no público em geral.
A hipótese teórica que mais se aplica ao texto proposto ou seja, a gripe suina ou gripe A(H1N1), é a Newsmaking pois mesmo sem profundo conhecimento dessa doença, a notícia foi produzida de tal forma que causou uma pandemia global, gerando a princípio identificação da doença com a carne de porco como também ligação turística aos países precursores como México e EUA.Como foi citado por Paulo Marinho de Andrade Zanotto, professor do ICB, “A imprensa escolhe o que dá enfase e cria ondas de histeria com interesse claro em vender jornais”.
Proporcionalmente falando, a dengue no Rio de Janeiro matou mais pessoas do que a gripe suina até o momento no mundo.
Outro fator importante que pode ter gerado tanta enfase à noticia são os fatores comportamentais e psicológicos como medo e neuroses que refletem diretamente no lucro que poderia haver com a venda desordenada de prováveis remédios contra a doença.
Enfim, fica um alerta importante sobre o assunto, pois cabe ao público em geral filtrar todas as notícias que recebe de tal forma que possam interpretá-las de maneira mais precisa deixando um caminho melhor e mais lógico para os envolvidos.

  William wrote @

Lemos, seu texto está bem fundamentado nos links,mas vc não dá as fontes. Outro aspecto arriscado que vc coloca é: “mesmo sem profundo conhecimento dessa doença, a notícia foi produzida de tal forma que causou uma pandemia global”
Bom, na verdade não pode ter sido a notícia a causadora da pandemia, pois a mesma está associada à doença.
A não ser que vc esteja falando em sentido figurado, mas isso precisaria estar claro, para não criar enviesamento.
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  Natália Pellicciaro 2º JOR wrote @

Gripe Suína: foco de análise midiática

O texto propõe uma análise sobre a repercussão na mídia do vírus influenza A, H1N1, baseada nas hipóteses contemporâneas da comunicação: Espiral do Silêncio, Agenda Setting e Newsmaking. Através do levantamento de conceitos teóricos e fatos ocorridos, a sugestão de se discutir, oferecer saídas ou incrementar a polêmica abordada só faz exercitarmos o olhar crítico e analítico que profissionais da mídia contemporânea devem ter.

Nesse contexto, a hipótese que mais se adequa à análise é a Agenda Setting, que conforme Maxwell McCombs, Donald Shaw e Walter Lippmann, é a hipótese onde a mídia, pela seleção, disposição e incidência de suas notícias, vem determinar os temas sobre os quais o público falará e discutirá. Afinal, o tema fornece subsídios suficientes para uma observação atenta da influência dos meios de comunicação e efeitos sobre a opinião pública, a tirar como base a dimensão e efeito que atingiu em pouco tempo no aspecto social.

Ao selecionar apenas notícias sobre a gripe suína e transmiti-las incessantemente por um determinado período de tempo, os meios de comunicação definiram o assunto que seria a preocupação da sociedade, motivo de desespero, medo e pânico. Ou seja, a população começou a julgar como relevantes e prioritários assuntos sobre a doença e sua disseminação no mundo, o que comprova a teoria abordada, onde suas prioridades eram moldadas pela cobertura jornalística dos meios de comunicação.

Para concluir, a hipótese de Agenda Setting nos meios de comunicação é fato, e está mais próximo de nós do que imaginamos. Resta aos empresários, profissionais da comunicação e, quem sabe, o público em geral, desenvolver a capacidade de filtrar informações e conteúdos veiculados, sem tomar como relevante aquilo que é exposto incansavelmente por uma mídia interessada em vendas, audiência e aspectos mercadológicos, construindo o senso crítico de dar a devida importância a diversos assuntos, estejam eles em pauta ou não.

  William wrote @

Natália, muito bom seu texto: objetivo, argumentado, e referenciado!
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  Carolina Sakata Ra 6108012 2º mkt wrote @

A gripe suína e a era capitalista.

Do meu ponto de vista sobre a matéria a seguir, devo dizer que ela foca bem a teoria do Espiral do Silêncio, pois se existe mesmo a possibilidade das pessoas que são desenvolvedores de pesquisas e que conhecem o assunto da gripe suína( H1N1), ter uma noção prévia de que a doença realmente não tem toda a potência que se veicula na mídia, e souber que isso iria causar tanta repercussão quando viesse à tona a epidemia e por qualquer momento que seja, se calou sobre o assunto, é incompreensível que ainda possa existir pessoas que se prezem a este papel com o poder que tem nas mãos,
acerca do assunto
Nos dias atuais, sabemos que as pessoas vivem para o dinheiro, afinal estamos vivendo num mundo totalmente capitalista, infelizmente ainda há pessoas que por qualquer “coisa” possam se calar sobre tantos assuntos que na verdade deveria ser assunto sabido por toda a população, ser debatido de forma que alertasse e que não amedrontasse as pessoas. Pena é que certos assuntos despertem a cobiça. Tem ainda aqueles que se calam por medo de represálias ou porque com isso estariam perdendo algo também.
Existem pessoas que discutem incisivamente quando se trata, por exemplo, do câncer. Uma doença que até agora,dizem não ter descoberto a cura. Com tanta tecnologia avançada será mesmo que a cura não foi descoberta?Ou é apenas um jogo com vidas humanas, e que alguns estão atrás do dinheiro que a doença oferece?
A mídia pode fazer com que milhares de pessoas, que nem ao menos sabem efetivamente da doença corram para farmácias e comprem medicamentos de prevenção, sem ao menos souber do que se trata realmente a doença.
Enfim, estamos reféns de um instrumento de grande complexidade de surgiu em decorrência da era que vivemos. Devemos só , não nos deixar levar tanto por tudo isso, rever comentários que estão sendo veiculado e com informações de fontes o mais seguras possíveis tirarem nossas próprias conclusões de cada assunto.

  William wrote @

Sakata, seu texto explorou muito justamente o efeito promovido pela mídia, que é a reprodução disso enquanto repercussão. Senti a falta dos teóricos e de uma “complexização”, no bom sentido!
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  Carolina sakata wrote @

Ola professor,no texto coloquei todo o sentimento do que a midia transmite para mim,acho que nao entendi entao ,o que deveria ser feito.
Devo refazer?

Abraços

  Márcia Gonçalves 2ºRP wrote @

A Mídia que Apavora!

O texto evidencia a manipulação da mídia,através do bombardeio de informações a cerca da gripe suína ou H1N1.O papel do jornalismo é informar e esclarecer de forma clara a notícia e não despertar falsos rumores,onde o leitor confuso e perdido, diante um assunto tão sério,começa a consumir medicamentos por conta própria.
A teoria encontrada foi a Agenda Setting,pois,os meios midiáticos,focaram-se de maneira exagerada a ela.Isto é uma prova de que a imprensa se preocupa com a audiência, esquecendo-se muitas vezes da sua principal função que é o mediador da informação de uma forma inteligível.
Nós, enquanto leitores, devemos apurar nosso senso crítico e procurar fontes mais responsáveis, onde possam nos instruir e informar e não nos amedrontar como tem sido feito em relação a este tema

  William wrote @

Marcia, muito ligeiro seu texto. Não dá para apreender o âmago de suas idéias.
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  Luis Nascimento – 2MKT – FAAT wrote @

Outro capitulo repetido

A proposta do texto é de grande relevância, pois na enxurrada de informações recebidas diariamente, não colocamos todos assuntos a reflexão de forma mais abrangente. A mídia da informação e estas são empurradas “guela” abaixo! , e quando o assunto e massivo a situação fica ainda pior pois o censo comum nos impulsiona a aceitar a informação sem criticar a origem , veracidade, relevância ou grau de importância.
Apesar de enxergar um pouco de cada teoria no tema sugerido , o que posso ter como teoria de maior aceitação é o News Making , pois no mundo das noticias, publica-se o assunto da “moda” ou do momento e o assunto da “moda” é o que vende que gera audiência.
Dizer que o assunto foi selecionado pelos jornalistas – NEWS MAKING – , não quer dizer que ele não existiu ou que é de menor importância. O assunto é sério e importante mas quando ventilado por certo numero de mídias por causa da sua importância e a partir deste ponto nota-se o quanto este assunto em questão traz de audiência ,parece então háver uma “loucura” nos meios de comunicação falando sobre cada mínimo detalhe e repetindo os já existentes em busca desta audiência; É como um novo produto ou uma nova tecnologia no mercado que da certo (MP3) , logo todos saem correndo para produzir igual ou para vender igual, e a população para ter igual .
A gripe do Virus H1N1 é um assunto importante e relevante, contudo há mídia pode ajudar e pode piorar uma situação existente, estamos assistindo mais um capitulo de uma história que vem se repetindo no mundo inteiro, uma crise que tem tamanho de um cachorro e é transformado pela mídia em elefante. Não vejo solução aparente senão o boicote da população a estas noticias populistas e oportunistas , pois em um mundo livre todos tem direito de falar expressar,publicar no entanto ouve quem quer, Le quem quer, assiste quem quer.
Luis Nascimento
2MKT FAAT

  William wrote @

Luiz, bem articulado! Mas cadê os amigos teóricos do news making!?
!!!!!!!!!!
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  Karine Trevisiol R.A 6108041 wrote @

Alarmando excessivamente a população!

A pandemia da gripe suína (gripe A (H1N1), que se alastrou pelo mundo, mostra que a mídia teve um papel importantíssimo ao divulgar sobre a doença, mas de tanto insistir nesses assuntos a mídia jornalística, acabou alarmando a população causando medo, insegurança pelo mundo todo.
Do ponto de vista da saúde pública, uma pandemia é algo muito rápido e potencialmente devastador. Com muito alarme acaba assustando as pessoas e gerando confusão. Dentro dos estudos sobre newsmaking tratam os meios de comunicação como emissores de mensagens socialmente produzidas é o caso que ocorre com o alarme da mídia sobre a gripe.
Paradoxalmente esse alarmismo é que vai impedir que o caso da gripe suína se torne real motivo para tanto. Pois não se trata de algo inofensivo, se a coisa sai do controle, pode matar milhares, talvez milhões em paises pobres da Africa ou da Asia. Mas como a coisa está sendo controlada, fica a impressão de que o alarde é excessivo. Talvez seja mesmo, mas talvez isso sirva para que a gripe passe rápido e voltemos mais rapidamente à normalidade.
Li uma notícia de que o medicamento Tamiflu (fosfato de oseltamivir) da empresa suiça Roche já se encontra esgotado no Brasil. Esse medicamento é um potente anti-viral que foi usado para tratar a gripe aviária e segundo especialistas pode ser lograr um êxito terapêutico administrando esse medicamento contra a Influenza A. Ou seja, a população brasileira amedrontada foi e comprou os medicamentos apenas para estocarem em casa, sem o Brasil de fato ter decretado uma pandemia.Agora quando a questão envolve saúde pública como é o caso dessa gripe suína ou Influenza A, acho de extremo mau gosto e falta de ética fazer um alarde via imprensa e às vezes lançarem informações a seu bel-prazer com o intuito apenas de vender a sua informação usando muitas vezes de informações errôneas e que deixa a população amendrotada.

  William wrote @

Lega, mas senti a falta dos autores amparando suas idéias,por sinal bem alicerçadas.
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  William wrote @

Legal, mas senti a falta dos autores amparando suas idéias,por sinal bem alicerçadas.
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  Jardel Gaborim wrote @

A Gripe suína no cenário mundial

O texto retrata os vários meios de comunicação utilizadas nesse contexto e também a forma com que cada um utiliza para transmitir essas informações aos devidos receptores, como por exemplo: internautas, telespectadores, ouvintes. Contudo é fundamental quando se tem uma situação dessa natureza “a disseminação da gripe (H1N1)” é preciso dosa com mais cautela os conteúdos das informações a serem transmitidas aos respectivos públicos, evitando problemas ainda maiores, como por exemplo a diminuição no consumo da carne de porco, trazendo um grande problema para os produtores.
Dentro das possibilidades teóricas expostas pelo texto, a que mais se enquadra em meu ponto de vista dentro dessa abordagem é a Newsmarking, uma vez que a população de um modo em geral tem uma relação muito estreita quando o assunto é a morte.
Esse medo é tanto que faz com que pessoas mesmo ainda sem saber se estão contaminadas com o vírus (H1N1) já tomem o medicamento que possivelmente combata a doença, mesmo sem saber quais os efeitos colaterais causados pelo uso indevido. Diante disso é possível fazer uma relação entre a força e a responsabilidade dos órgãos de comunicação, que são capazes de construir cenários teoricamente “positivos”, mas também “negativos”.
No entanto os profissionais de comunicação seguem cada um uma linha de raciocínio, de interesses, ou ainda de uma falta de preparo para tratar com assuntos de tamanha importância. Com isso cabe a nós leitores buscarmos quais as fontes mais confiáveis dessas informações, evitando polêmicas ou até mesmo informações contraditórias.

  William wrote @

Jardel, bem ligeiro seu texto! Será que não seria ideal refletir os autores relacionados à sua opção teórica!?
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  Edgard RA 3807018 2º MKT wrote @

Pandemia ou Ironia?

O texto apresentado foi de forma muito inteligente redigido, assumindo escrita imparcial ao assunto, fazendo com que nós possamos por “entrelinhas” discutir sobre o tema. A questão a ser discutida é: “até onde é real o que ouvimos, lemos e discutimos???”. Ontem foi anunciada que a doença atingiu o nível de uma Pandemia, o que de certa forma causou uma preocupação mundial maior sobre o caso, a tensão em si aumentou… Engraçado que o termo Pandemia é utilizado em uso comum quando o vírus se estende(desenvolve). “Mas um maior nível de alerta pandêmico, não significa necessariamente, que vamos ver um vírus mais perigoso ou que muita gente vá ficar gravemente doente” palavras da diretora-geral da OMS, Margaret Chan. Em outras palavras o termo pandemia apenas existiu pela rapidez como a doença se espalhou, e não que esteja mais perigosa. De contra partida a isto, no dia seguinte após anunciada Pandemia, surge com sucesso o primeiro lote da vacina contra a gripe suína, ou como queiram a gripe do vírus H1N1.

Com toda certeza, a meu ver, a hipótese teórica que fora utilizada, é discutida à luz das teorias de newsmaking e de gatekeeper. contendo relação entre agenda-setting,ao que diz da influência que a hipótese do agendamento exerce sobre o processo do newsmaking. Onde as informações são filtradas, baseando-se nos critérios de noticiabilidade do telejornal, os produtores de notícia atribuem valores-notícias a cada informação a que têm acesso, como forma de tornar possíveis as rotinas produtivas das edições. Estes valores ficam evidentes no processo de seleção das informações, as notícias escolhidas são, normalmente, as que foram eleitas as de maiores valores para o público. Assim sendo, é montado um programa de informações vinculados entre editores, produtores e repórteres valorizando os telejornais, como particularidades adotadas pela televisão. Aproveitando para a identificação a hipótese do agendamento na difusão das informações dispostas aos telespectadores.

Os estudos sobre newsmaking procuram abordar o processo de construção da
notícia como um fenômeno de interesse social. Dentro dessa corrente, os estudos sobre newsmaking tratam os meios de comunicação como emissores de mensagens socialmente produzidas. O cotidiano é marcado por acontecimentos regionais, nacionais e internacionais. Muitos atingem diretamente à sociedade, desde um acréscimo no preço do tomate a uma grande catástrofe, como a que estamos discutindo. E a cada dia é o que a mídia tem nos apresentado, matérias pautadas, ponto a ponto que se completam a cada dia. Um exemplo claro foi o nome inicial utilizado para apresentação da gripe, então chamada Suína, que com a repercussão, e interesses de alguns comerciantes, ao conciliar a doença com a carne do porco, no outro dia surgiu a tal H1N1, além de novas matérias desfocando a doença quanto consumo da carne do animal .

Na verdade, o efeito massa é proposital, claro que sim! Fornecer assuntos programáticos que vão de encontro ao interesse social é uma forma de domínio, é certo que é! Mas isto ocorre por que nos permitimos a isto, fazemos do dia a dia algo cômodo a ser vivido. Aceitamos as “verdades” das pessoas como nossas próprias verdades, nos acostumamos a ver com os olhos dos outros… É necessário que haja uma mudança crítica dentro de cada um, onde passemos a avaliar de forma mais concentrada e ativa o que a nós é direcionado, ao que nos é subliminarmente induzido, fornecido, repassado… Devemos fomentar os assuntos, deixar de sermos somente passivos aos relatos e sim nos tornarmos formadores de opiniões. Não nos deixando levar por qualquer marola que nos mova, mas que passemos por sobre as ondas… Assim com certeza, nem toda chamada CRISE nos abalará e nem toda PANDEMIA nos deixará doente!!!!

  William wrote @

Drosten, muito bom seu texto! Você embalou-se tanto que não citou os teóricos que o ampararam dentro da teoria que vc optou!
abs
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  Edgard wrote @

Obrigado!

  Renan de Matos wrote @

Influencia da mídia na sociedade

Sentindo um leve poder da influencia da mídia, o texto analisado, nos da argumentos fortíssimos para conseguir ter uma ideia do que é essa tal gripe A, e também o que ela se tornou no decorrer do seu desenvolvimento com a influencia da mídia que vinha divulgando horrores e assustando as classes menos favorecidas.
No texto há argumentos plausíveis para demonstrar que pessoas de classes menos favorecidas acreditam e confiam demais, sem ter total conhecimento, no que elas ouvem ou lêem nos meios de telecomunicações, principalmente porque elas apenas vêem superficialmente e não sabendo realmente os acontecimentos corretos, estando assim num espiral do silencio, pois como o Neumann, Midões (2007/2008), que nos dá a brilhante conclusão, “perante uma situação de espiral do silêncio, aqueles que detêm as opiniões majoritárias tendem, ainda que indiretamente, a silenciar os detentores de opiniões minoritárias, que com o receio de represálias acabam por não expor o seu pensamento”, nos faz lembrar que eles são apenas “marionetes”, que a mídia movimenta eles como querem, e muitas vezes fazendo eles pensarem que algo é muito maior do que realmente é.
Isso acontece, pois a mídia mostra muitas coisas que ela mesma não tem solução, apenas porque ela tem que divulgar primeiro do que seus concorrentes, então trabalham com teorias, e com palavras ambíguas que causam desconforto perante a grande multidão.
Deveríamos pensar e analisar tudo que colocamos e como escrevemos as coisas, para assim todos (até os menos favorecidos) leiam e entendam corretamente o que queremos demonstrar, para não causar tumulto e muito menos perda de dinheiro para ter que fazer uma nova matéria mostrando a população o que queríamos ter passado ( como no caso da gripe do porco).

Autor: Renan de Matos
2º ano de Marketing
R.A. 6108058

  William wrote @

Muito bom e fundamentado seu texto!
abs
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  Isabela Bazoni 2208029 wrote @

Mídia causa pandemia do medo

O texto suscita uma reflexão ou discusão sobre o vírus H1N1, popularizado como gripe suína, tendo como base as teorias contemporâneas de comunicação, a saber: Newsmaking, Agenda Setting e Espiral do silêncio, possibilitando a álise sobre a repercussão da gripe na mídia através das hipóteses teóricas.
O texto se aplica justamente a Espiral do silêncio, considerando a participação da mídia como a principal disseminadora de informações consumidas pela sociedade. Como disse Paulo Marinho de Andrade, falando especificamente que a mídia impressa causou “ondas de quase histeria com interesse claro de vender jornal”, a mídia não apresentou informações simples e esclerecedoras a respeito das reais causas, procedimentos, prevenção ou tratamentos, de interesse público, consequência disso uma avalanche de publicações no mínimo incertas que levaram pessoas a automedicação, precauções prejudiciais, isolamento, reações causadas pela incerteza, confusão, avesso de informação. No Amazonas a juíza Eunice Torres criticou o que denominou de “terrorismo da mídia” quando noticiou: o perigo vem pelo rio, fazendo alusão aos 150 turistas vindo em uma embarcação do Peru, supondo que um dos passageiros sofria da Gripe Influenzia A. Criou-se uma atmosfera de resseio por parte dos países da saúde Pública, e não que isso não merecesse a atenção dos tais, o ponto é como essas questões foram apresentadas de forma a esclarecer e incluir a população em um problema de interesse mundial, ou de forma a causar um inspiral de medo, dúvida e silêncio?
Uma das saídas para os consumidores romperem a espiral do silêncio é é aproveitar as diversas tecnologias e formas de informação, uma delas por exemplo é a Web, que se apresenta como um meio não tão ofensivo aberto a discussãoes como essa, afim de interagir, esclarecer, criando da sua própria pespectiva um olhar crítico de forma a não consumir a mídia tomando-a como verdade absoluta (mito da objetividade), nem desacreditando-a totalmente, apenas filtrando de forma coerente as informações que lhe convém.

  William wrote @

Bazoni, gostei de seu comentário, pois articulado e fundamentado!
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  Fernanda Simões Espinosa RA 2608039 2 RP wrote @

Mídia e estratégia

Março de 2009: surgem os primeiros casos de gripe suína – posteriormente renomeada gripe A ou influenza (H1N1). O vírus foi identificado como uma variante nova da gripe suína e que, infelizmente, não tem vacina. Espalhou-se rapidamente – sendo assim considerado surto – da América do Norte para Europa, América do Sul e Oceania. Seus sintomas preocuparam: febre, dor de cabeça intensa, tosse, irritação nos olhos, fluxo nasal, dores musculares e nas articulações. O surto virou notícia, pessoas em estado de alerta no mundo todo. A Organização Mundial da Saúde posicionou-se afirmando que a epidemia é um caso de emergência a saúde pública internacional. Após tal declaração, países em todo o mundo acentuaram a vigilância em relação à propagação do vírus. Em pouco tempo, o nível de alerta subiu, alcançando o auge: pandemia, uma vez que já existia o vírus “em mais de 75 países e em vários continentes”. Essas informações foram retiradas da Internet, fonte que marcou deixa dos meios de comunicação de massa como únicos a encaminhar e formular os interesses da informação.
As hipóteses da Agenda Setting fazem parte de um estudo norte-americano inspirado no livro Public Opinion lançado em 1922 por Walter Lippmann por intelectuais como McCombs, Traquina, Hohlfeldt, Donald L. Shaw, entre outros. Ela procura formular questões acerca do papel dos meios de comunicação de massa e sua influência sobre a opinião pública. Mais que isso, como esses meios definem o que podemos pensar, e como pensar. Para eles dependemos dos meios de comunicação para formarmos opinião sobre personalidades, assuntos e situações influindo, consequentemente, em nossos sentimentos.
Esse modelo vem ganhando cada vez mais importância, já que os meios de comunicação ainda assumem um papel fundamental de disseminar informação no mundo contemporâneo, independente da força exercida pelas relações interpessoais influindo e modificando seu conteúdo.
Neste caso, a Agenda Setting é um modelo apropriado e de ímpar capacidade para abranger o assunto do surto da gripe A, pois melhor se enquadra na atual situação – uma vez que ele ilustra como a mídia utiliza pequenas estratégias (como por exemplo: a forma de divulgação da notícia, a ênfase com que ela é apresentada e profundidade de informações noticiadas) para noticiar uma possível “tragédia” com a finalidade de ganhar expressão no âmbito social.
Esse modelo é pertinente em função das profundas modificações ocorridas nos últimos dez anos no processo de comunicação, e consequentemente, na influência do enquadramento temático realizados até então pelos meios de comunicação de massa. A gripe suína, por seu nível de gravidade, efeito provocado nas pessoas (medo, estado de alerta) e por ser um problema internacional, ou seja, que atinge vários países – tomou proporções estrategicamente calculadas até certo ponto, pois a mídia perdeu o controle de sua estratégia por causas naturais (propagação da doença). A Agenda Setting permite um novo formato para a transmissão de informações, diferente da maneira unilateral existente até então e usada pelos meios de comunicação de massa, fato esse que difere tal modelo dos demais.

  William wrote @

Fernanda, seu texto ficou bem completo e convincente!
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  Eric Brandão dos Santos wrote @

Cobertura jornalística cria um monstro

O Texto propõe uma reflexão da relação da cobertura da pandemia do vírus da gripe suína (H1N1) com teorias contemporâneas de comunicação social, com destaque para a rapidez de difusão das informações e o impacto causado em seus receptores e na economia, como no caso das vendas do medicamento “Tamiflu”. Ou seja, a proposta é apontar fatores das teorias contemporâneas de comunicação social presentes em tal cobertura, mostrando o processo e seus efeitos.
Analisando a maneira que a divulgação da gripe suína destacou o terror da difusão da pandemia e ofuscou detalhes imprescindíveis sobre o mesmo assunto, pode-se dizer que a teoria contemporânea que se encaixa melhor é a do agendamento (agenda setting). A omissão de detalhes importantes infelizmente parece ser frequente, tendo em vista o texto de Sarita Bastos Costa, que mostra a negligência em relação a algumas doenças no Brasil pelas revistas Veja e Época.
No caso da gripe suína, o processo de agendamento ocorreu com a propagação de informações que instalaram o medo na população, causando contenção de pessoas sob suspeita de contaminação, compras exageradas do medicamento “Tamiflu”. Segundo o Uol notícias, o medicamento “Tamiflu” virou “vedete” em sites de vendas de medicamentos. Em um site canadense e em sites europeus o “Tamiflu” ocupou o primeiro lugar em vendas. Foram registrados até casos de falsificação do medicamento. Um fato omitido é que o medicamento “Tamiflu” apenas atenua os sintomas, não cura a doença. A negligência desse fato reforça o vínculo entre a teoria do agendamento com os métodos de cobertura realizados acerca do tema. Outro efeito causado pelos métodos de cobertura adotados é a mobilização na web. Trends no Twitter, grupos de discussão no Facebook e até a criação de uma ferramenta do google, para localizar a gripe suína no México.
Uma possível solução ao problema de negligência dos meios diante de detalhes indispensáveis é a utilização da Web para complementar as informações recebidas por outros meios. Além dessa complementação, seria interessante tomar uma postura crítica diante das informações recebidas. A Web, apesar dos problemas de credibilidade que possui, é um meio de comunicação promissor.

Referências

http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2005/10/18/ult1806u2599.jhtm

http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2005/11/18/ult1806u2786.jhtm

  Liriane Teixeira – RA 2608049 faat wrote @

Gripe suína explode na mídia

Afinal de conta quem levou a culpa, o pobre e inocente porco, as especulações da mídia fizeram com que o fenômeno da gripe suína tomasse repercussões maiores do que na verdade ela poderia se tornar, um apocalipse causado pelos pobres porcos através da especulação.
Analisando este caso de gripe suína, podemos considerar que a mídia usou a teoria e a exposição deste tema como Agenda Setting, pautando as noticias estrategicamente a seu favor para ganhar expressão no âmbito social. As mídias buscam sempre vender as notícias e explora ao máximo a situação em destaque, faz com que os leitores e ouvintes se transformem em indivíduos obcecados pelo medo, pela neurose e pela disfunção psicológica, projetam notícias diárias, liberando aos poucos as informações no qual deveriam ser esclarecidas antes de se tornar verdadeiras bombas. A notícia sempre vem, morreram mais dois nos E.U.A e mais três no México, vitimas da gripe suína; quando as informações deveriam ser expostas na mídia, primeiro de que forma surgiu, como é o contágio, qual os métodos de prevenção, quando detectados as explicações de que a cura pode ocorrer e não usar as informações no sentido de pandemia, causando uma preocupação total nas pessoas que pela falta de conhecimento e de informações transparentes saíram comprando os estoques de mascaras respiratórias e remédios nas farmácias e se auto medicando sem nenhuma prescrição médica, podendo comprometer ainda mais sua saúde.
Podemos considerar que a mídia na busca de seus interesses acaba muitas vezes, causando grandes catástrofes, pois atinge na maioria das vezes a economia, trazendo prejuízos enormes para as empresas ligadas ao setor das noticias em questão, prova deste fato, foi que no dia seguinte das notícias sobre a gripe suína, as bolsas de valores caíram no mundo inteiro e o turismo foi praticamente paralisado.
Na verdade o que tento transmitir com estas poucas palavras é que a mídia precisa sim informar, buscar a verdade, mas de forma consciente e os veículos de comunicação devem prezar mais pelo ser humano e pelo impacto causado pelas suas notícias que vinculam, afinal de contas, eles são os grandes deuses da comunicação e vender notícias e a busca de grandes audiências não deveriam ser suas únicas finalidades.

  William wrote @

Liriane, muito bom e com fluidez seu texto. Mas a empolgação foi tanta que vc não recorreu aos autores escolhidos!
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  Felipe Oliveira RA 2208025 — 2JOR wrote @

Gripe Suína vira notícia

O texto discute a importância que a mídia geral, seja ela em TV, rádio ou jornal, dá a alguns assuntos para que possa se ganhar no famoso Ibope. Pode-se observar também que existem alguns interesses econômicos por traz do assunto, como o exemplo citado no texto sobre um medicamento da Roche que teria efeito sobre a doença.
O ponto que há de se destacar é que o caso da Gripe Suína, ou H1N1 ou ainda Gripe A, é que ela é um típico caso da Agenda Setting. A mídia focou os casos da Gripe Suína exageradamente, fazendo uma divulgação assustadora dos casos e levando alguns locais ao pânico. Como citado no texto, houve alguns trechos na Cidade do México na “hora do rush”, onde o trânsito é sabidamente caótico, em que as ruas ficaram visivelmente mais calmas e tranquilas, mostrando a potencialidade da Agenda Setting, que consegue firmar um assunto dentro da cabeça do leitor, ou ouvinte, ou telespectador, de maneira à fazê-lo trocar de hábitos. Através de imagens, e fatos, a mídia consegue influenciar amplamente o pensamento das pessoas que a acompanham, fazendo com que, em alguns casos como o da Gripe Suína,o pânico seja espalhado por vários locais.
Sendo espelhado esse pânico, a população fica perdida e apavorado com os diversos boatos levantados em ralação a doença, principalmente com relação a carne suína. Um dos pontos fortes a se destacar na situação da Gripe Suína é este. O que as grandes mídias não esperavam talvez, era uma reação tão contrária da população com relação a carne suína o que fez com que a mídia tivesse de fazer algumas mudanças na maneira de se falar da doença, mudando seu nome e até fazendo diversas matérias explicando que a carne do porco não faz com que se contraia op vírus, até porque os vírus não suportam os mais de 70º que a carne fica após cozida. O grande problema que a mídia encontrou nisso, é que ela entrou em conflito com os grandes empresários fazendo com que eles perdessem grande lucro com a grande divulgação da gripe suína.
Há de se rever enfim, a importância que a mídia dá para alguns casos de alguma relevância para que possa sair na frente do tão famoso Ibope. O que deveria ser feito é um novo pensamento dos integrantes da mídia, já que sua função deveria ser informar a população e não fazer este sensacionalismo que observamos hoje. Há de se pensar também na questão do Ibope, levando em conta que ela não deveria ser o principal fato a se discutir na hora de se divulgar alguma notícia, mas sim, levar-se em conta a importância que ela tem pra aqueles que irão acompanhá-las.

  William wrote @

Oliveira, valeu!,… mas seus pensamentos estão sem amparo dos teóricos escolhidos!
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  simone lazzarini wrote @

Mídia manipulador social e econômico!!

O texto na minha visão deixa clara a hipótese da manipulação que a mídia causa na população, ou seja, que a mídia só divulga o que lhe pode trazer algum beneficio. Um exemplo disso e a Gripe Suína – HINI, que teve uma grande repercussão mundialmente via todo tipo de mídia, isso acabo mudando comportamentos social e econômico de uma grande parte da população, o que prova a “ influencia “ que a mídia causa na população.

A Agenda Setting deixa em evidencia que a mídia foca só o que lhe é de interesse de uma forma massacrante, ao invés de falar de outros assuntos mais profundamente que também são importantes para a população. A hipótese em questão e que a mídia em principal a televisiva, quando e transmitido o mesmo assunto exaustivamente, acaba levando á população á uma mudança de costumes e gerando também uma mudança econômica, ou seja, a mídia constrói uma imagem, uma idéia ou um jeito de pensar , isso tudo leva a população a não enxerga a real realidade.

O caso da gripe suína – hini, e um fato massacrante da mídia sobe a população, que e o tipo de foco que a mídia faz sobe determinado assunto que a Agenda Setting se refere, a Gripe Suína levou o mundo todo a muda suas rotinas e costumes, sendo que não tinha muitos casos confirmados pra se tratar de uma “pandemia” como a consideravam.

A população deve buscar as informações que lhe agradam, tragam algum conteúdo proveitoso, ou seja, cultural para suas vidas, e parar de aceitar o que a mídia oferece, sendo que muitas vezes de forma proveitosa pra seu próprio interesse, que é vende notícia e não informação que é o dever e compromisso com o leitor como comunicólogos

  William wrote @

Simone, ficou legal, mas vc esqueceu os autores!
Valeu!
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  Robson Trujillo Marconi – RA 2208048 – 2 JO FAAT wrote @

A verdade é que tudo acontece sempre da mesma maneira; num tempo em que o jornalismo apresentado na mídia tende ao sensacionalismo (apenas pela busca de maior audiência), o newsmaking é a forma de fornecer a informação da forma mais impressionante possível, mesmo que os pseudoentendidos se utilizem de meias verdades… ou meias informações.
É obvio que o assunto tem seriedade, mas a pandemia é, antes de tudo, jornalística e a prova disso é que o mesmo se faz com qualquer assunto que desperte o medo e a curiosidade coletiva por determinado tempo até que algo novo possa assumir a posição de destaque (Agenda Setting).
O assunto foi tratado até de forma leviana e mal explicada, fato que fez com que o primeiro impacto fosse sobre tudo que fosse de origem suína e a culpa disso é da competição das mídias, não por uma verdade mais completa, mas por um “furo jornalítico”que aumentasse a audiência, aumentando o interesse de patrocinadores para os horários onde essa mídia, que fatura horrores com os horrores que vomita numa população que se “alimenta” de qualquer tipo de “informação” que chegue até ela.
O problema todo é que quando a informação é apenas vomitada nas pessoas, elas continuam no limbo do desinteresse, acreditando que apenas o que a mídia fornece é o que presta.. dando continuidade a esse eterno círculo vicioso.

TÍTULO – Qual a próxima atração?

  William wrote @

Trujillo, realmente seu texto flui no bom sentido, de modo a que o leitor o veja como alguém preciso e sagaz nas interpretações.
Mas essa ligeireza deixou de lado os autores que por certo o estimularam a falar desse modo envolvente!
Parabéns!
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  Charles Teodoro de Godoi wrote @

O efeito H1N1 na mídia

Neste texto, “Insustentávelleveza – Flu-idez da gripe suína”, do professor William Araújo, comenta sobre a gripe suína, os fatores e as consequências com o contágio humano. Dentro desses esclarecimentos, ele apresenta os diversos aspectos e possíveis vertentes teóricas que a mídia utiliza à sociedade para atingi-la, ou seja, qual ou quais modos são expostos pelos meios de comunicação de massa para se alcançar o público e quais os efeitos e impacto diante deles, num questionamento se há positividade ou negatividade em relação entre atual mídia e a sociedade.
Com base nisso, entre as três abordagens citadas, optei pela Agenda Setting, devido esta a meu ver a que mais se aproxima do modo como foi e está sendo divulgada a gripe do vírus H1N1, isso porque a Agenda Setting segundo Formiga, em seu mestrado diz que são os efeitos limitados que se tornam em efeitos cumulativos implicando na substituição do enfoque da transmissão da informação para o seu conteúdo e significado proporcionando aos meios de comunicação um papel de construção da realidade social e o centro da problemática passa a ser a ação constante dos meios de comunicação que moldam o perfil de uma determinada cultura e o conjunto de conhecimentos acerca da realidade social.
Podemos dizer que a Influenza A é um assunto que, querendo ou não, é de âmbito internacional e mexe com a vida de todas as pessoas pelos vários riscos que ela trouxe e poderá trazer. Ciente disso, a mídia certamente se faz reagir, bem como traz à tona todas as consequências aos seres humanos; é óbvio que é necessário e porque não dizer oportuno para os meios de comunicação de massa explorar esse tema de tal modo, transformando no efeito que ele se proporcionou, embora acredite que cada indivíduo construa sua própria opinião e o modo como cada um se manifesta perante tal situação. Um trecho muito interessante a meu ver, encaixa perfeitamente nessa situação que está inserido na pesquisa de Formiga, do autor Bernard Cohen (1963): “na maior parte das vezes, a imprensa não tem êxito dizendo às pessoas o que hão de pensar; mas tem sempre êxito dizendo aos seus leitores àquilo sobre o que hão de pensar”.
Para encerrar, gostaria de frisar meu posicionamento referente o uso excessivo e a importância que as mídias deram e continuam dando a gripe suína. Ora, é evidentemente que qualquer meio de comunicação irá colocar como pauta qualquer assunto que se faça repercutir a todos os níveis de abrangência; irá sim tomar tal assunto e implementar conteúdos de mensagens impactantes para que além de informativa, seja reflexiva a ponto de que as pessoas questionem a relevância desta. Olhando desse ponto de vista, a persuasão da massa só tem contribuído para que todos os indivíduos não permaneçam omissos e passíveis ao que recebem, de certo modo, também possam transformar todas as informações num bem estar para si e para todos aqueles com quem se relaciona.

  William wrote @

Godoi, vc realmente se envolveu na leituras hiperlinkadas! Nota-se isso nas opções e argumentações.
Valeu!
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  Tiago Eduardo Cardoso wrote @

Catástrofe da comunicação

O texto trabalha a ação da mídia sobre a pandemia da gripe suína que se alastrou pelo mundo, mostra que a mídia teve um papel importante divulgando sobre a doença, mas de tanto insistir nesses assuntos ela causou medo, insegurança e entre muitos outros aspectos pelo mundo todo. Ainda existe uma grande possibilidade dessa doença voltar em quatro meses, alterado geneticamente, podendo causar um certo lucro as empresas de remédios, com a população mundial em estado de alerta remédios poderiam ser colocados à venda com preços muito altos.
De uma forma exagerada a teoria da Agenda Setting, coloca com intensidade a noticia para ser veiculada, de forma que penda o espectador, assim dando mais audiência.Mas desse mesmo modo impões certas idéias as população e nem sempre com todo o conteúdo que ela realmente necessita, ou melhor apresentado. Desta forma algumas pessoa não procuram saber o que realmente está acontecendo, podemos tomar como exemplo a baixa no mercado de carne suína, de tanto a população ver o mesmo tipo de noticia na televisão, radio, mídia impressa e internet, não procuravam saber se a carne suína realmente transmitia a doença, o que foi mal explicado pela mídia. Assim o fato é usado de forma que as noticias constroem imagens sobre tal fato, influenciando na vida publica , com uma cobertura da matéria em um curto espaço de tempo, sugerindo o que deveríamos pensar.
A Agenda Setting contrui de uma forma negativa demais aos espectadores, as pessoas estavam deixando de comer carne suína ( como falado no parágrafo acima ) , comprando remédios por conta própria, causando desespero nas pessoas e tambem o monopólio da empresa de remédio Roché que vendeu o remédio Tamiflu.Tudo isso e outras catástrofes foram generalizadas devido a intensa demanda de noticias do fato.
A melhor maneira de contornar a situação, as mídias não trabalhando só um lado do fato, e sim mostrando alternativas para a população tratar o assunto, principalmente com os assuntos delicados como esses, que podem causar muito mais mal a sociedade com uma simples matéria mal formulada e ocultando informações.Já as pessoas poderiam rever os conceitos vistos nas mídias em geral e buscar mais informações não apenas dando atenção a uma delas.

  William wrote @

Samuel, vc foi bastante ligeiro em suas impressões! Talvez por isso não tenha utilizado alguns autores para ampará-lo
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  William wrote @

Tiago, vc se empolgou tanto que esqueceu dos autores que referenciam seu pensamento e suas argumentações!
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  Samuel gonçalves RA:2208051 wrote @

O texto nos mostra o quanto a midia saturou o tema da gripe suina(H1N1) nos mostrando desde o remedio que diz curar a gripe até a massificação do tema por parte de toda a impensa mundial. Todo esse exagero da midia causou um medo na população mundial, que agora não sabe mais o que pensar em relação a gripe.
A midia vem tratando o tema da gripe suina(H1N1) de uma maneira muito exagerada e a AGENDA SETTING nos mostra claramente isso. O tema poderia ser abordado de varias maneiras que não o deixasse maçante, mas mesmo assim a midia o torna massante pois só passa quase a mesma coias. Deixando a população em alerta e com medo de uma epidemia mundial da gripe, qualquer espirro jah é a gripe suina. Pois causando esse medo e essa dependencia da noticia a midia ganha mais atenção e por consequencia mais aldiencia.
Os meios de comunicação deram uma atenção redobrada a gripe que toda essa atenção gerou um terror mundial onde toda a população achava que ja estavamos vivendo uma epidemia mundial e como citado a cima qualquer espirro era a gripe suina, e é ai que o fenomeno da gripe anda junto com a agenda setting, pois a midia só falou disso por um bom tempo. E pra fugir dessa massificação somente proccurando informações no maior numero de midias possiveis e assim tentando ver todos os pontos de vista, para que não sejamos moldaos somente por um lado.

  William wrote @

Samuel, vc foi bastante ligeiro em suas impressões, e isso certamente levou-a ignorar os autores que o amparariam.
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  Jaqueline Santos RA 2608046; 2RP wrote @

O texto nos mostra como as mídias massivas veiculam notícias de grande impacto e atenção da sociedade,no caso da gripe suína,que foi um fenômeno em todo o mundo, criando o medo e dúvidas nas pessoas,pois se tratava de uma doença nova para a maioria delas,a falta da informação e esclarecimento da mídia gerou diversas dúvidas nas pessoas como por exemplo se o consumo da carne do porco transmitia a doença,fazendo com que o consumo da carne e seus derivados diminuíssem de uma maneira brusca. O texto se identifica com as teorias contemporâneas.
A medida que as notícias vinham sendo veiculadas mais e mais pessoas ficavam alarmadas,devido a imensa cadeia de informação mais sem o devido esclarecimento por parte dos órgãos públicos e de saúde que demoraram a esclarecer as dúvidas sobre a doença a população,causando diversas interpretações entre a sociedade.

  Jaqueline Santos RA 2608046; 2RP wrote @

[Título] Gripe suína x sociedade

  William wrote @

Moça, legal e bastante ligeira. Talvez seja esse o motivo de vc não mencionar especificamente a hipótese teórica e os autores de referência.
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  Paulo César T. Rossi wrote @

Gripe Suína, epidemia mundial ou uma refém da mídia.

O texto explora bem como a mídia (impressa, radiofônica e televisiva) deu ênfase a noticia que girou no mundo no mês de abril e maio passado: Gripe Suína. Porém a Web uma ferramenta que cresce a cada dia e sendo a mais utilizada no momento pela humanidade não ficou atrás com a notícia sobre a gripe suína.
O vírus não tinha sido pesquisado por completo e já tinha sido lançada na mídia como a “Gripe do Porco“, e com isso uma bomba de notícias que o porco era o ator principal de um drama que causou pânico no mundo. Várias notícias publicadas na Web onde muitos países deixaram de consumir a carne suína sem ao menos conhecer o verdadeiro vírus, com esta atitude outros países deixavam de gerar a economia por não poder vender a carne.
A população fica perdida com as notícias muitas dela erradas sobre o vírus, começa consumir medicamentos sem prescrições medicas somente porque a mídia já informava que o vírus já estava no país, isso que muitas pessoas que chegavam de países infectados passavam por uma bateria de exames. Como leitor dessas notícias e até mesmo por trabalhar em uma empresa multinacional com matriz no México estive por dentro deste assunto, tendo contato todos os dias via Skipe com os mexicanos e percebi que a impressa em geral divulgava notícias sendo que muitas delas era somente com o foco de vender a informação e ganhar audiência da população que em geral se deixa levar por tudo aquilo que a televisão divulga.
A hipótese teórica que identifiquei foi Newsmaking porque o correto seria que a imprensa em geral transmitisse as pessoas informações corretas e formando cidadãos, e contrario do que percebemos hoje, para a imprensa o importante é jogar a noticia no ar sem se preocupar com o conteúdo que ela tem, só com o objetivo de ganhar audiência e assustar a população (Maria Tereza Garcia), sem fatos concretos da noticia.
Com base de todas as informações apresentadas no texto comprova que a imprensa e muitos jornalistas se preocupam mesmo com a audiência prender o público e a venda de papel (jornal) o que deveria ser diferente na realidade, sem ao menos se preocupar com a vida de cada leitor, telespectador que somente tem a televisão como meio de comunicação e informativo. Não percebem como aquela notícia pode influenciar e até mesmo mudar as vidas de pessoas inocentes que por falta de formação (escolar) conhecimento comete erros, como, por exemplo, de pessoas que consumiram remédios contra a gripe sem ao menos serem examinada, medicadas. Isso é brincar com as pessoas, muitos empresários donos de frigoríficos sofrem com a notícia divulgada que a gripe era transmitida pelo porco, sendo que foram proibidos de vender a carne, mas até que se corrigisse o que foi divulgado o prejuízo já era grande, no Egito foram queimadas mais de 1.000 cabeças de porcos pela notícia que circulava no mundo a gripe do porco e depois que muitos empresários compraram a briga porque já afetava o bolso de cada um deles resolveram mudar o nome do vírus.
Esta na hora da imprensa em geral começar a tratar as noticias como coisa seria; esta comprovada que a mídia em si pega alguma noticia para se tornar refém da mesma, porque antes foram milhões de notícias para a CRISE no mundo e principalmente nos Estados Unidos, em seguida veio uma lavagem de notícias e informações sobre a gripe suína que agora é GRIPE A ou vírus H1N1 e no auge deparamos com uma enxurrada ou onda de notícias sobre o desastre com o vôo A447, enquanto famílias sofrem com a perda de entes queridos sem ao menos ter o corpo para velar a imprensa se delicia com mais uma catástrofe.
Deixo uma pergunta qual será a próxima refém da mídia (impressa, radiofônica e televisa e a web?

Paulo César T. Rossi 2MKT – RA: 6108054.

  William wrote @

Rossi, legal que vc tenha acentuado a ganância, mas permita-me um acerto: os empresários não mudaram a denominação do vírus, pois as mesmas já existem. Houve na verdade uma pressão para correção!
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  Cristina Soares RA:2008052-Jor wrote @

Baseando me no texto, creio que os meios de comunicação, por consequencia,
influenciam sobre a massa não a curto prazo, como boa parte das antigas teorias pressupunham, mas sim a médio e longo prazos. Ou seja, é mediante a observação de períodos de tempo mais longos do que os
habitualmente até então configurados que podemos aquilatar,com maior precisão, os efeitos provocados pelos meios de comunicação .Mais que isso, deve-se levar em conta não apenas o lapso de tempo abrangido por
uma determinada cobertura jornalística quanto, muito especialmente, o tempo
decorrido entre esta publicidade e a concretização de seus efeitos em termos de uma ação conseqüente por parte dos ouvintes.
A proliferação das noticias vindas de todas as partes sobre a gripe suína, quero dizer gripe A, encaixa-se a uma teria de comunicação formulada por Maxwell McCombs, Agenda Setting, que de acordo com seu pensamento a mídia determina a pauta, destacando um determinado tema, para ofuscar ou ignorar outros tantos, acrescento ainda, a esta vertente, a questão, porque distanciar a idéia da gripe que inicialmente seria suína mudando seu foco e seu nome na mídia, afastando a idéia da gripe ao porco, que agora seria gripe H1N1, seria talvez uma influencia de quem esta no topo, algumas empresas prejudicadas com tal noticia?
Por conta disto todas as vezes que noticias “terroristas” surgem, penso em quais questões estão por traz dela, e que muitas noticias hoje, têm seu fundo publicitário e não meramente informativo.

  William wrote @

Cristina, obrigado por comentar. Mas observei que vc usa pouco os autores!
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  Armando Henrique Reame RA 6108007 2º MKT wrote @

Como lidar com tantas noticias ao mesmo tempo !

O Texto propõem uma ligação entre os meios mediáticos, o contágio e a contaminação do vírus H1N1. Fazendo uma crítica a mídia que no começo, quando surgiu a tão falada gripe suina, houve uma relevância ao publico gerando uma pandemia jornalística. No momento essa pauta estagnou em nosso esquecimento, como a maioria dos enfoques da midia.

O newsmaking foi um dos principais condutores jornalísticos do terror que as pessoas sentiam. Ao ser notado pelos Gatekeepers a dimensão da notícia de uma gripe cujo alcance é mundial, causando alta repercurssão pelos leitores interessados, as mídias competiam assiradamente, buscando uma nova atualização sobre o assunto a cada segundo. O medo instalado nas pessoas fazia com que não enxergassem uma luz no fim do túnel. O enfoque feito pela mídia na doença acabou contaminando as pessoas com o medo, o pânico, pessoas deixaram de consumir carne de porco achando que poderiam ser infectadas pelo surto da grípe, muitos falaram que seria a igual ou até mais forte que a gripe do frango vivida na decada de 50.

A mídia acabou construindo um cenário de caos com a H1N1,chegando ao ponto de esquecermos até a crise mundial por alguns dias. Imagens do México mostrando sua população como se fossem em sua totalidade doentes , enclausurados com máscaras aumentaram ainda mais as noticias para a mídia.

Devemos saber e alem disso filtrar as informações recebidas pela mídia, porque muitas vezes lemos e entendemos apenas o que nos interessa ou no momento o que nos pavora, e acabamos por não ler a notícia por completo e entendê-la de maneira correta, gerando assim um telefone sem fio de informações que cada um busca mais rapido que o outro. Pois as informações não param de chegar. !!

  Rafael Silva Pinto – RA 2204075 (CRC) wrote @

O grande poder da informação

O texto sugere a idéia de que uma teoria de comunicação, no caso, predominante as contemporâneas, se enquadra no perfil das últimas notícias sobre a gripe suína – H1N1 e sua repercusão midiática mundial. Isso junto aos diversos fatores fez que as pessoas ficassem com “medo” de uma contaminação, ou uma, pandemia mundial sem controle, e o porco “coitado”, vilão de toda esta história.

É inegável a influência dos meios de comunicação no cotidiano das pessoas, ainda que temos diversas informações que são disseminadas pela mídia. O tema das rodas de conversas acabada sendo sugerida pelos jornais, televisão, rádio e internet, fazendo com que as pessoas já saibam o que pensar ou falar sobre o assunto.

É o que trata a teoria da Agenda Setting, no caso Gripe Suína – H1n1, foi o foco da mídia nos últimos tempos e acabou trazendo para as rodas de conversas esse tema. Ainda mais com um certo exagero por parte da mídia que acabou focando demais o assunto.

Segundo os pesquisadores Maxwell McCombs e Donald Shaw, pioneiros na apresentação da hipótese do agendamento, ao tratar deste tema, confirmam que a mídia tem a capacidade de influenciar a projeção dos acontecimentos na opinião pública, estabelecendo um pseudo-ambiente fabricado e montado pelos meios de comunicação.

Cabe as pessoas filtrarem as informações que são bombardeadas diariamente pela mídia, ou então buscas outras formas de saber o que acontece no mundo por diversos canais de informação.

Um mundo em que predomina o capitalismo e “quem tem a informação tem o poder”, é assim que funciona. Ou será que este surto já não estava previsto, pois no México onde ocorreram os primeiros casos, a informação só foi disseminada após a primeira morte pelo vírus, sendo que já constavam mais de 100 casos confirmados.

  Rafael Silva Pinto – RA 2204075 (CRC) wrote @

ERRATA ( RA – 2004075 )

  Luciana Meinberg – Jor wrote @

Mídia Versus Mundo Real

O texto expõe como as notícias deste porte, como o ocorrido com a saturação de notícias divulgadas sobre a gripe suína (vírus H1N1) se molda nas teorias comunicacionais contemporâneas e de como os meios de comunicação tratam as notícias para obter mais audiência.
A teoria que melhor se encaixa no texto é de Agenda Setting, pois nesta, as notícias são divulgadas nas mídias de forma que faça com que o leitor, ouvinte ou telespectador tenha acesso à uma realidade que não pertence a ele. Poderia até citar que o GateKeeper é essencial em ocasiões como esta, para que não sejam divulgados fatos desnecessários podendo causar pânico na população.
Em um mundo em que uma única pessoa é bombardeada com milhares de notícias, sobre diversos assuntos, todos os dias, e o mais importante para os meios de comunicação é obter audiência, as notícias estão cada vez mais “vazias”, no sentido de acrescentar nenhum conhecimento à quem lê, acrescenta informação, que logo é esquecida, e quanto mais informação ela recebe, menos as assimila. Afinal em qualquer meio de comunicação deve-se estar preparado para lidar com um público muito diversificado, que vai de leigos à profissionais.
Concluo que este é um comportamento que todos se acostumaram, a mídia bombardeia o público com muitas notícias, muitas até contraditórias, deixando o público confuso e alienado. Este comportamento só mudará se as mídias, em geral, souberem filtrar as notícias, e passar para o público informações relevantes e este criar o hábito de questionar e criticar os fatos com suas próprias idéias, não o que é imposto por algumas mídias, e as notícias deixarem de ser vazias e se enxerem de conhecimento para qualquer um que as lêem.

  William wrote @

Meinberg, legal seu posicionamento e escolhas, mas não entendi porque vc não recorre aos autores mencionados ou que vc tenha lido!
wpa

  Patricia Martins wrote @

Vende-se: Notícias, boatos e afins… Tratar com a imprensa local

A expressão “Vender a Notícia” está cada vez mais sendo o norte dos meios de comunicação. E tudo o que há para ser vendido, primeiro tem que ser fabricado. E é isso que nós vemos no dia a dia ser construído, com notícias tendenciosas, com o mínimo de fundamento, um tal de ctrl+c e ctrl+v infinito.
No Newsmaking a imprensa não reflete a realidade, mas ajuda a construí-la. Esse pressuposto está incluído na “Teoria do Newsmaking”, que leva em consideração critérios como noticiabilidade, valores-notícias, constrangimentos organizacionais, construção da audiência e rotinas de produção. A teoria se preocupa com o modelo produtivo responsável pela geração da notícia.
Mauro Wolf, no livro “Teorias do Jornalismo”, ilustra bem essa concepção teórica. Para ele, a teoria articula-se em três vertentes principais: a cultura profissional do jornalista, a organização do trabalho e os processos produtivos. Nesse contexto, a produção da notícia é planejada como uma rotina industrial. O jornalista, neste contexto, vira o operário, que diante da programação da “fábrica de notícias” produz o que lhe foi proposto. O tema é resolvido de acordo com o que está na moda, o que está na boca do povo. Isso é fácil de saber, basta seguir os sites de relacionamento, como Orkut, twitter, my space e outros. Definido o que está na boca do povo, começam a noticiar de forma massiva. Geralmente esse estopim de notícias vem de grandes grupos de comunicações. Isso basta para que eles sejam seguidos de todos os outros veículos. Um jornal Nacional dá na chamada determinado assunto e pronto, dali a meia hora, todos os outros já estão noticiando o mesmo.
O vírus H1N1 foi a grande estrela do segundo trimestre de 2009, deixando para trás, bombas, crises, políticas, escândalos e outros. Segundo o CDC (Center for Disease Control) dos EUA, cerca de 250.000 a 500.000 pessoas morrem por ano devido a complicações com gripe “normal”. A suína está com letalidade baixa e não chegou nem perto deste número de vítimas (cerca de 1% de taxa de mortali-dade). Mas a notícia ocupou todos os jornais do mundo, com a divulgação dos números, o pânico do povo, os alertas das autoridades. Fechem escolas, criem quarentenas, alertem aeroportos. Pânico geral.
Que é necessário divulgar os cuidados a ser tomados isso é, mas espalhar o do modo que estão espalhando, isso sim é errado.

Mas quem foi o mais beneficiado com esse espaço todo da mídia? Foram os jornais, que estavam “à beira da morte” e usaram a construção de audiência como respiro?
Segundo o que se falava há pouco tempo, o jornal impresso iria morrer. Será que foi necessário gerar pânico na população mundial para aumentar as vendas?

Ou os beneficiados foram as indústrias farmacêuticas, que andavam com suas vendas baixas? O Tamiflu (patente exclusiva da Roche) foi indicado pela OMS como o único medicamento que conseguia reverter os danos do vírus e a empre-sa farmacêutica suíça Novartis informou nesta sexta-feira (12/6) ter produzido com sucesso o primeiro lote de uma vacina contra a gripe suína. A informação foi divulgada no dia seguinte ao anúncio da OMS (Organização Mundial de Saúde) de que a doença causada pelo novo tipo de vírus influenza A H1N1 atingiu o nível de pandemia. O termo tem relação apenas com a ampla distribuição geográfica da gripe suína, considerada uma doença “moderada”.

Ou ainda a fábrica de notícias terem sido patrocinada pelos mandantes mundiais que queriam tirar o foco da crise mundial?

Toda produção tem como objetivo vender e gerar lucros. Que a fábrica de notícias existe, existe mesmo. Mas resta a dúvida sobre quem a está patrocinando ou se ela tem muitos patrões.

Só sinto muito é que as pessoas, no caso, nós pobres mortais, ainda nos deixemos influenciar pela mass media e a ajudemos a divulgar seus propósitos.

  Eric Brandão dos Santos RA: 2208021 wrote @

Cobertura jornalística cria um monstro

O Texto propõe uma reflexão da relação da cobertura da pandemia do vírus da gripe suína (H1N1) com teorias contemporâneas de comunicação social. Ressaltando a rapidez de difusão das informações e o impacto causado em seus receptores e na economia, como no caso das vendas do medicamento “Tamiflu”. Ou seja, a proposta é apontar fatores das teorias contemporâneas de comunicação social presentes em tal cobertura, mostrando o processo e seus efeitos.
Analisando a maneira que a divulgação da gripe suína destacou o terror da difusão da pandemia e ofuscou detalhes imprescindíveis sobre o mesmo assunto, pode-se dizer que a teoria contemporânea que se encaixa melhor é a do agendamento (agenda setting). A omissão de detalhes importantes infelizmente parece ser frequente, tendo em vista o texto de Sarita Bastos Costa, que mostra a negligência em relação a algumas doenças no Brasil pelas revistas Veja e Época.
No caso da gripe suína, o processo de agendamento ocorreu com a propagação de informações que instalaram o medo na população, causando contenção de pessoas sob suspeita de contaminação, compras exageradas do medicamento “Tamiflu”. Segundo o Uol notícias, o medicamento “Tamiflu” virou “vedete” em sites de vendas de medicamentos. Em um site canadense e em sites europeus o “Tamiflu” ocupou o primeiro lugar em vendas. Foram registrados até casos de falsificação do medicamento. Um fato omitido é que o medicamento “Tamiflu” apenas atenua os sintomas, não cura a doença. A negligência desse fato reforça o vínculo entre a teoria do agendamento com os métodos de cobertura realizados acerca do tema. Outro efeito causado pelos métodos de cobertura adotados é a mobilização na web. Trends no Twitter, grupos de discussão no Facebook e até a criação de uma ferramenta do google, para localizar a gripe suína no México.
Uma possível solução ao problema de negligência dos meios diante de detalhes indispensáveis é a utilização da Web para complementar as informações recebidas por outros meios. Além dessa complementação, seria interessante tomar uma postura crítica diante das informações recebidas. A Web, apesar dos problemas de credibilidade que possui, é um meio de comunicação promissor. A prova de que a Web é um meio de comunicação que pode trazer melhorias à sociedade foi o caso de Severino Cavalcanti. Em fevereiro de 2005, Cavalcanti propôs o reajuste salarial dos deputados de 67%. O projeto, obviamente, teve grande rejeição popular. Assim os e-mails dos parlamentares foram bombardeados com críticas, alguns declararam ter recebido até 800 e-mails por dia.

Referências

http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2005/10/18/ult1806u2599.jhtm

http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2005/11/18/ult1806u2786.jhtm

http://www.paranaeleitoral.gov.br/artigo_impresso.php?cod_texto=218

  Aline Campos – RA: 2208066 – JOR wrote @

Notícias constroem a realidade

A principal proposta do texto é gerar uma reflexão sobre as teorias contemporâneas de comunicação associadas ao fenômeno da gripe suína, posteriormente tratada como Gripe A (H1N1). Enfatiza -se também questões como a audiência, de que forma a mídia influencia seu público, o possível retorno da doença com maior amplitude, o enfoque da doença por parte da mídia para uma maior venda do remédio Tamiflu, dos laboratórios Roche, e também a ligação da publicação de notícias com os interesses do “topo da pirâmide”, os empresários.
O newsmaking consegue explicar o posicionamento da mídia com relação ao tema abordado. Isso é perceptível analisando as características do processo, onde vemos que a recusa ou aceitação para a publicação de determinado assunto depende de um conceito difuso de informação ou de interesse jornalístico. Segundo PENA, “Embora o jornalista seja participante ativo na construção da realidade, não há uma autonomia incondicional em sua prática profissional, mas sim a submissão a um planejamento produtivo. As normas ocupacionais teriam maior importância do que as preferências pessoais na seleção das notícias”. O profissional busca uma confirmação da melhor maneira para o assunto ser publicado através de suas referências, ou seja, seu grupo de amigos e fontes, porém o fator mais determinante, que ultrapassa a preocupação com o público, são os interesses corporativos e não diretamente a opinião do consumidor final.
Através de Galtung e Ruge (1965/1993), também compreendemos o porquê de uma noticia ser publicada. Trazendo algumas dessas diretrizes para as publicações sobre a gripe suína, são cabíveis a amplitude do evento, pois ultrapassa limites, sendo um deles o territorial, significância, pois tem relevância e impacto sobre o público, com a possibilidade de serem infectados pelo vírus, e a consonância, que é a adaptação de um novo assunto a uma idéia já difundida, nesse caso a assimilação com a anteriormente tratada gripe aviária.
Enfim, a notícia nada mais é do que uma construção social de uma suposta realidade, não refletindo-a, mas sim ajudando a construí-la. Devemos então ter um posicionamento sobre o assunto a ser tratado e fazer o possível para passar a informação para o público da melhor forma, tentando não ser influenciado pelo “topo da pirâmide”, nesse caso nem com relação ao comércio de carnes, nem a um determinado tipo de remédio, mas sim contruir uma realidade próxima a verdade, para que o público compreenda o que realmente se passa e não se apavore ou seja descaradamente influenciado.

  MARIA HELENA MENDES LIMA wrote @

Gripe suína, risco de pandemia ou apenas uma especulação da mídia?

O texto relata o fenômeno de audiência e a trajetória que se deu após divulgação na mídia da descoberta do vírus H1N1 e expressa claramente o poder que a mídia tem quando possui uma informação desse porte nas mãos, podendo até manipular a opinião publica em favor das partes mais interessadas e que de alguma maneira podem tirar maior proveito da situação.
Partindo do principio que os meios de comunicação formam, ou pelo menos contribuem, para formar a opinião pública e com base na teoria do espiral do silêncio, aqueles que detém as opiniões maioritárias tendem, ainda que indiretamente, a silenciar os detentores de opiniões minoritárias, que com o receio de represálias acabam por não expor o seu pensamento. A opinião pública interfere no comportamento das pessoas, mas, nem sempre a opinião vigorante é tão forte como parece ou a mais correta .
A mídia utilizou o método da comunicação em massa para que percebessem o tipo de repercussão que essa informação tomaria. Tomadas as devidas proporções, (população alarmada e em pânico, mudanças de hábito de consumo em relação à carne de porco, a busca desesperada por antivirais, o monopólio da Roche com o Tamiflu) o nome da doença que antes era chamada como “gripe suína”, teve sua denominação corrigida para “gripe A” e hoje é conhecida como vírus H1N1.
Com base na teoria do Espiral do Silêncio, entendo que ainda há muito a ser pesquisado e esclarecido sobre esse assunto, mas com o receio de não alarmar ainda mais a população e causar maiores estragos, essa informação foi contida temporariamente e já não se fala neste assunto com tanta ênfase. Isso não inibe a gravidade da situação, mas, ela deve ser comunicada de forma sábia e coerente evitando uma percepção ainda mais caótica por parte da população.

  Bruno Cancherini RA2608015-2ºRP-FAAT wrote @

A Pandemia Jornalística

O texto expõe a saturação midiática do assunto da gripe suína, colocando em cheque a sociedade jornalística com os uso exarcebado das teorias contemporâneas.A noticia no inicio tinha uma enorme relevância ao publico gerando uma pandemia jornalística, porem essa pauta declinou até quase sua extinção dos periódicos, TV e web. O medo foi instaurado nos públicos mundiais, quilos e quilos de noticia eram atualizado a cada hora, o medo tomou conta.
O newsmaking foi o condutor jornalístico de tal pânico, onde a noticia foi separada meticulosamente para causar furor mundial, pois a tragédia, violência e o caos dão audiência, assim o jornalista age como o gatekeeper selecionando o assunto e trazendo mais um fetiche no mundo das noticias construindo uma realidade pandêmica como citado por Tchuman (1983:p 197-198) “é possível dizer que o jornalismo não é o espelho da realidade, é muito mais uma forma de conhecimento social, que constrói diariamente o mundo que nos cerca. No processo de descrever um fato, a notícia define e dá forma a esse fato.”
As redes de noticias construíram um cenário de caos com a H1N1, até a crise mundial foi esquecida por alguns dias, pois o medo da contaminação era eminente. A gripe não saia de pauta, hordas de imagens do México com sua população enclausurada nas máscaras, reaqueceram o mercado de noticias. Esse processo causado pelo newsmaking, gerou pânico e uma pandemia jornalista sobre o assunto no mundo, outras pautas relevantes foram deixadas de lado, e a gripe H1N1 virou a celebridade numero um do reality show chamado Terra.
Cabe ao leitor filtrar e escolher fontes imparciais de noticias, onde a informação é levada a sério, que não tenham especulações mirabolantes, e que não tentem gerar o caos pela audiência. Com a era da informação existe muitos tipos de mídias, assim a pessoa não precisa ficar restrito apenas que o periódico e os telejornais disseminam ao público, podendo dessa forma criar uma opinião critica e não cair nessas pandemias jornalísticas, ficando atento no que é relevante de verdade em seu meio.

  Elis Martins 2608033 wrote @

Gripe suína vira sinônimo de audiência

O texto trabalha sobre as diversas maneiras nas quais foi tratado pelos meios mediáticos o contágio e contaminação do vírus H1N1 e como estas mensagens foram recebidas pelo público e até mesmo externadas por eles, através da web. O impacto gerado pela mídia com a disseminação destas notícias alerta para a força que a mesma possui de dar ênfase a um único fato procurando diferentes abordagens em busca de audiência.
Neste contexto se insere o Newsmaking, pois este procura abordar a construção da notícia como fênomeno de interesse social. De acordo com Olga Curado, “notícia é a informação que tem relevância para o público. A importância de um acontecimento é avaliada pelo jornalista, que julga se o fato é notícia e deve ser divulgado” (CURADO, 2002, p.15). Então, ela é nada além de um instrumento da comunicação de massa, que se pauta principalmente pelos valores-notícia. Desta forma, o jornalista se insere como o gatekeeper, selecionando o que é relevante ou, mais específicamente, o que é atrativo para a massa.
Com os acontecimentos da gripe suína, claramente foi percebido o uso do newsmaking. Quando foi notado pelos gatekeepers a amplitude da notícia de uma gripe cujo alcance é mundial, e que esta causou alta repercussão por parte dos receptores houve uma maior ênfase de publicação, onde as mídias competiam entre si pela rapidez da informação, pronta para o grande público interessado. Com essa saturação dos fatos, o que se tornava novo eram os números de afetados e vítimas, instaurando assim um medo público e até mesmo como é exposto no texto pela fala de Paulo Marinho de Andrade Zanotto, “ […] ondas de quase histeria com interesse claro em vender jornal”.
Assim, é questionável até que ponto os noticiários, revistas e jornais buscaram meramente a função de prestarem serviço, ou se o que realmente foi notado por eles foram as altas e baixas nos números do Ibope. Por existir repercussão que se deve haver um tratamento mais peculiar, específico e sério, nesse caso principalmente, se tratando de saúde. Informação, antes de ser veiculada deve ser analisada e buscar seguir os fatos realmente como os são, de forma mais técnica e menos “espetacularizada”, mais cuidadosa e menos “produtiva”.

Referência

CURADO, Olga. A notícia na TV – o dia-a-dia de quem faz Telejornalismo. São Paulo: Alegro, 2002.194 p.

  Aline Camila Oliveira do Prado – RA: 6108002 – MKT wrote @

Creio que devemos analisar o texto com uma visão não apenas focada na Gripe Suína, mas também em outros assuntos como a Gripe Aviaria. Quando começaram a aparecer os primeiros infectados, a mídia tomou conta do assunto, deixando a população em alerta, se não em pânico. Hoje não se ouve mais falar sobre este assunto, sendo que ela ainda continua matando em 2009. Acho que os ´´telespectadores“ devem se manter informados, porém devem procurar meios de informação mais seguros e comprometidos não só apenas em passar noticias, mas sim com aqueles que mostram comprometimento com o bem em geral da população. Informação é necessário, porém a mídia deve saber o que passar de informação e quando passar.
O texto se encaixa mais na Teoria de Newsmanking, pois fala sobre o assunto da gripe focando a população em geral. Por ser um assunto de interesse mundial, e por haver muitas noticias ao mesmo tempo, elas são colocadas na mídia, onde cada telespectador irá ler aquilo que realmente o interessa. Porém essa teria é apenas um aperfeiçoamento dos estudos do Gatekeeper, então deve ser levado em conta que as noticias veinculadas na midia estão direramento ligadas ao jornalista que as publicou, pois foi ele quem as selecionou para a publicação. Segundo o autor WHITE (apud SOUZA 2002, p.39), foram lançados estudos muito antigos, que se diz com base na metáfora que explica o gatekeeping como: ´´…”uma seleção de informação em ‘portões’ controladas por ‘porteiros’, havendo informação que passa e outra que fica retida” (2002, p39)“. Que apenas enfatiza a idéia que é o jornalista que escolhe as noticias a irem a publico ou não. Como a noticia era de interesse e preocupação de um publico geral, elas foram veiculadas a todos.
Os jornalistas ao publicarem as noticias sobre a Gripe Aviaria tem o foco de alertar a população sobre o risco de tal pandemia que pode vir a acontecer. Porém essa serie de noticias em massa está trazendo pânico a população. Outro fato curioso é que de acordo com fontes, apenas um remédio é capaz de disseminar com o vírus, o Tamiflu, que é comercializado pela empresa suíça Roche. Muitos cientistas vêem esse produto com uma arma preventiva, suas vendas aumentaram mais de um milhão de 5 anos para cá. Os jornalistas ao passarem o problema, também passaram a solução, porém por ser apenas comercializado por uma única empresa, o custo deste remédio ficou acima dos padrões dos remédios normais, sem assim, não podendo ser consumido por todos.
Quando alguma noticia chega a mídia, de uma certa forma, algum nicho da população ela irá focar mais, e antes de qualquer mudança de comportamento diante desta noticia acontecer, deve-se procurar sua origem e seu grau de confiabilidade. Como á noticias com fatos reais, também á noticias com fatos enganosos ou não tão verdadeiros. Acho que antes de serem publicadas, elas devem ser selecionadas, estudadas para ai sim encontrar um forma de passa-la para frente sem causar dano nenhum a quem lê. A noticia deve vir a mídia com o propósito de informar, direcionar o telespectador um ponto de vista pessoal baseado em fatos reais e não enganosos. Devemos saber o que andamos lendo, assistindo, devemos saber onde focar nossas atenções e como reagir com as noticias e informações que não param de chegar.
Titulo: De olho aberto com as noticias!

  Tatiara Torres RA2208056 wrote @

Notícias ganham espaço desnecessário

O texto propoe a identificação de uma das teorias comtemporâneas que mais se encaixam com a proposta do texto sobre a gripe suína/H1N1 . O mesmo aborda desde a questão do remédio Tamiflu que é usado para combater alguns sintomas da gripe e agora esta sendo usado para combate à gripe suína, até os pontos mais relevantes que dizem respeito à exarcebação da mídia a este tema, que por consequência gerou nas pessoas o medo e o terror de haver uma epidêmia desta doença.
A Agenda Setting coloca em questão que a mídia foca um tema de uma maneira exagerada, dentre vários outros que poderiam ser melhor explorados, e esta saturação pode ser vista na repercussão que a população dá para uma determinada notícia pois ela não sai de pauta, chegando a virar um assunto corriqueiro. A mídia tem várias maneiras de multiplicar os enfoques de uma matéria, dando especial relevância a algumas para prender e redobrar a atenção do espectador. Isto pode ser exemplificado com o que McCombs e Schaw dizem a seguir: “embora a imprensa, na maior parte das vezes, possa não ser bem sucedida ao indicar às pessoas como pensar, é espantosamente eficaz ao dizer aos seus leitores sobre o que pensar”, mas isto pode se estender também para o meio televisivo. O que esta hipótese coloca em questão é que a mídia constrói imagens, sugere o que deveríamos pensar, fazer e sentir, enfim, eles nos situam no mundo.
A temática da gripe suína se entrelaça com o foco da Agenda Setting, pois os meios midiáticos deram tal atenção a este assunto que estava havendo um colapso mundial de terror, que já avistava uma pandemia que estava longe de acontecer. Os meios de comunicação atingiram as pessoas de tal maneira que ela estavam se automedicando sem nem ao menos terem se consultado com um médico, isto tudo graças a esta saturação de infotrmação.
A única forma de conseguir escapar de todo este bombardeamento de informações que chegam a um certo ponto catastrófico, é tentar procurar outras fontes de informações, menos parciais e mais comprometidas com o interesse público e não com o “terror público”, para transpormos uma barreira contra informações que não irão agregar conteúdo significato e ainda podem nos levar a acreditar em situações inexistentes.

  William wrote @

Tatiara, vc escreve de modo convincente e isso vale a pena, diante de uma proposta como essa!
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  marcos wrote @

muito bom o texto

  William wrote @

Valeu marco! Estamos dispostos a discutir as teorias e aos pouco vamos rechear este espaço. Volte sempre!


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